Lusa | Estela Silva

Congresso do PAN criou um Núcleo da Emigração e Comunidades Portuguesas

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O Congresso do Partido Pessoas-Animais-Natureza, PAN, aprovou este fim de semana a criação um Núcleo da Emigração e Comunidades Portuguesas, mas também uma juventude partidária, conselhos consultivos e a extensão dos mandatos dos órgãos para três anos, entre outras alterações aos estatutos do partido.

Reunidos em Matosinhos, no distrito do Porto, os delegados ao IX Congresso do PAN aprovaram a proposta de alteração dos estatutos apresentada pela lista A, encabeçada pela atual líder do partido e Deputada única, Inês Sousa Real, que pretende “abrir o PAN à sociedade”, promovendo também a estabilidade interna.

O documento – votado em alternância com a proposta da lista C, subscrita pelo adversário da atual porta-voz à liderança do partido Nelson Silva – prevê atribuir uma maior autonomia às estruturas das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, bem como “garantir o crescimento das estruturas internas” e abrir a Comissão Política Nacional a representantes das distritais.

A proposta da lista A obteve 96 votos a favor, enquanto a da lista C ficou nos 32, sendo rejeitada.

Com a criação do Núcleo da Emigração e Comunidades Portuguesas fora de Portugal o PAN pretende que os filiados no Partido se agrupem: “Está mais do que no tempo de reconhecer a importância que estes filiados no estrangeiro assumem no Partido”, explicou Isabel do Carmo, na apresentação das propostas da lista A.

No início do ano passado, o Tribunal Constitucional rejeitou as alterações aos estatutos do PAN aprovadas no anterior Congresso do partido, que decorreu em junho de 2021, em Tomar, situação que a ala de oposição a Inês Sousa Real receia que se repita.

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