Conselho Consultivo da área consular de Paris reuniu no sábado passado

Teve lugar no sábado passado, dia 3 de março, a reunião do Conselho Consultivo da área consular de Paris.

O Conselho Consultivo é nomeado pelo Cônsul Geral para o aconselhar na sua missão e na resposta aos principais problemas da Comunidade portuguesa.

Para além do Cônsul Geral António de Albuquerque Moniz e do Cônsul Geral Adjunto João de Melo Alvim, participaram também na reunião o Adido Social do Consulado, Joaquim do Rosário e o Responsável pelo Serviço Cultural e de Apoio às Associações Miguel Costa.

A Coordenadora do Ensino de Português em França, Adelaide Cristóvão, integra, por inerência, este Conselho e participaram na reunião o lusoeleito Paulo Paixão, o Presidente da Santa Casa da Misericórdia Joaquim Sousa, o dirigente associativo Mário Castilho, o animador social na região de Lille Mário Bessa, a radialista da região de Reims Fátima Sampaio, o Reitor do Santuário de Nossa Senhora de Fátima de Paris Nuno Aurélio, a dirigente da AGRAF Rita Furtado e o dirigente associativo de Nantes Manuel Ferreira. Por Skype esteve presente o jornalista, Diretor do LusoJornal, Carlos Pereira, também membro do Conselho.

Um dos assuntos que mais tem preocupado os membros do Conselho são os prazos de espera para obter marcação nos serviços consulares. Na última reunião o prazo estava acima das 5 semanas, mas desta vez os utentes podem fazer marcações no prazo de duas a três semanas. Este é o prazo “aceitável” para os Conselheiros mas o Cônsul Geral confirmou que qualquer urgência é atendida no momento.

António Moniz também referiu que tanto os atos consulares como a receita consular têm aumentado consideravelmente de ano para ano e a tendência continua nos primeiros dois meses deste ano, onde se verificou um aumento de cerca de 20%.

Em 2017 o posto consular de Paris ultrapassou os 915 mil inscritos e segue a caminho do milhão. E o Cônsul Geral referiu o reforço de 6 funcionários no quadro de pessoal, quatro por concurso e dois estagiários de longa duração. Mas António Moniz considera que vai ainda ser necessário recrutar mais nos próximos anos porque cerca de dois terços dos funcionários têm mais de 50 anos.

Outro destaque da reunião foi a alteração do regulamento de atribuição de subsídios às associações. Agora os pedidos são feitos anualmente, no fim de cada ano, para o ano seguinte. Foi necessário proceder a uma ampla ação de formação nas associações portuguesas que resultou num aumento de 35% de projetos apresentados a concurso. O resultado dos subsídios anuais vai ser divulgado nos próximos meses.

A reunião foi ainda uma oportunidade para passar em revista a mudança de estatuto do posto consular de Nantes e as Permanências consulares em várias cidades. Este ano o Consulado Geral de Portugal em Paris vai ter uma nova Permanência Consular descentralizada, nas Ilhas francesas do Atlântico.

O serviço de atendimento telefónico do Consulado foi outro dos pontos levantados. Houve alterações recentes na equipa de atendimento e a entrada de novos elementos para esta equipa pode trazer dificuldades que não existiam com uma equipa experiente, mas o Cônsul Geral mostrou-se empenhado na resolução deste problema.

A Coordenadora do ensino de português fez também um ponto da situação, nomeadamente sobre alguns problemas para manter cursos de português em algumas cidades da região parisiense. Nos casos mais problemáticos anunciou as soluções que foram encontradas e explicou-as aos membros do Conselho.

 

 

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