Covid-19: José Luís Proença condena a “imbecilidade” de quem não respeita as regras

José Luís Proença foi durante muitos anos empregado bancário e progrediu na carreira até ser Diretor regional de um banco “afinitário” português em França. Mas foi também Presidente da Academia do Bacalhau de Lyon.

Atualmente aposentado, mostra-se incrédulo com as pessoas que saem de casa sem necessidade e teme pelo futuro.

 

Como está a passar este período?

Estou bem (por enquanto). Estou em França e a respeitar escrupulosamente as regras atualmente em vigor, ficando em casa e só saindo para fazer compras de primeira necessidade.

 

Está preocupado com a situação atual de pandemia?

Estou muito preocupado com esta pandemia e o que me preocupa mais é a “imbecilidade” das pessoas que teimam em não respeitar as regras obrigatórias que devem ser respeitadas por todos, sem exceções. Em Portugal penso, pelo que vejo na televisão e pelo que me dizem amigos e familiares, a situação de não respeito é ainda mais preocupante do que em França, talvez porque as decisões do Governo ainda sejam pouco rígidas. Tendo em conta o que se passa em Itália e em Espanha (número de casos e de mortos), Portugal e os Portugueses deviam ser mais rigorosos.

 

Quando esta situação estiver ultrapassada, o que espera do ‘novo mundo’?

Faço votos para que esta situação seja ultrapassada rapidamente e que encontrem o ou os medicamentos para combater eficazmente este vírus. O que espero do “novo mundo”? Não espero grande coisa, porque sei que as “pessoas” têm fraca memória e que vão esquecer rapidamente esta situação e os maus como os bons hábitos virão rapidamente. Estou talvez a ser pessimista, mas a experiência das crises passadas deixam-me supor que é o que vai acontecer. Além desta ideia, vai ser necessário muito trabalho e atividade para reconstruir tudo o que ficou para trás ou que foi destruído. Forte abraço e boa continuação com saúde.

 

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