LusoJornal / Marco Martins

Créteil/Lusitanos, regresso ao trabalho com objetivo de subir

O Créteil/Lusitanos realizou, nesta quarta-feira 11 de julho, a sua habitual apresentação à imprensa. O destaque vai obviamente para a contratação do treinador português Carlos Secretário e de três atletas lusos, Alexandre Pardal, Hugo Silva e Fábio Pereira, contando ainda com um lusodescendente, Christopher Baptista.

O LusoJornal teve a oportunidade de falar com o Presidente do clube, o Comendador Armando Lopes.

 

O Créteil/Lusitanos tem agora um Treinador português e vários atletas lusos, é uma novidade?

Foi uma mudança radical. Chegou uma equipa técnica nova, liderada pelo Carlos Secretário, com dois adjuntos também portugueses e vieram para que a equipa jogue «à Porto». Quando digo «à Porto», quer dizer com disciplina, com esforço e com trabalho. Com o trabalho vamos conseguir de certeza atingir os nossos objetivos. O Diretor desportivo também é português, além de alguns jogadores. Como disse, foi uma mudança radical. Apenas conservámos oito jogadores do ano passado. Espero que não nos enganámos nos reforços, temos confiança. É um ano de transição mas com o objetivo de subir. Temos de subir no fim da época, porque sem essa subida, será complicado financeiramente para todos. Para que os patrocinadores, a Câmara, o Departamento e a Região continuem a nos apoiar, não podemos falhar. Foi um objetivo do qual falámos com o Treinador. Fizemos uma equipa para ganhar jogo após jogo e atingir o nosso objetivo no fim da temporada.

 

Foi uma decisão complicada?

É evidente que quando há elementos que estavam cá há vinte anos ou há quinze, não é fácil fazer entender que tem de haver mudanças. Qualquer coisa teria de ser mudado e não podemos falhar. Espero ter atingido o objetivo da Direção em ter mudado a equipa técnica e não só. Que seja algo de positivo para esta época. Não podíamos fazer de outra maneira. Descemos ao «inferno» e temos de regressar ao «céu», e tinha de ser com uma equipa diferente.

 

Houve muitos reforços, ainda há vagas abertas no plantel?

Poderá haver ainda um ou dois reforços, um defesa-central e um extremo ou ponta-de-lança, mas não deverão ser mais do que dois jogadores. A equipa está quase fechada.

 

É uma divisão complicada?

Qualquer divisão é complicada e qualquer grupo no National 2 será complicado. A resposta quanto ao grupo que vamos integrar será dada a 16 de julho. No entanto sabemos que o grupo dito de «Paris» com todas as equipas parisienses é mais difícil sobretudo quando se sabe que apenas uma equipa sobe de divisão. Mas nenhum grupo será fácil podem acreditar nisso.

 

Uma equipa mais portuguesa, uma palavra para a Comunidade portuguesa?

Há um grande trabalho a fazer à volta da Comunidade portuguesa e vamos fazer muitas coisas. A partir de setembro vamos pôr uma campanha à volta dos bilhetes, oferecendo bilhetes gratuitos para as esposas e os filhos dos nossos adeptos. Vamos também fazer uma campanha na Rádio Alfa para oferecer bilhetes gratuitos à Comunidade portuguesa. Mas tudo vai ser ditado pelos resultados. Com bons resultados, e com uma equipa que tem vários portugueses, serão os ingredientes para atrair os adeptos portugueses. Espero que os vamos motivar para a temporada 2018/2019 e que haja muitos portugueses nas bancadas do Estádio Dominique Duvauchelle.