LusoJornal / Mário Cantarinha

Cultura popular: Grupo folclórico Aldeias do Minho de Malakoff

Nome da associação: Associação Aldeias do Minho de Malakoff

Data de criação da associação: 11 de março de 1983

Cidade: Malakoff

Presidente: Pres Jorge Coutinho Barbosa

Vice Presidente: Filipe Manuel Vieira Algibaia

Telefone: +33.660.63.65.23

Mail: adm.malakoff@gmail.com

 

Nome do grupo folclórico: Aldeias do Minho

Data de criação: 11 de março de 1983

Região: Minho e Alto Minho

Nome do ensaiador: Paulo dos Santos

 

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Quando e porque foi criado o grupo?

O grupo foi criado para manter vivas as tradições portuguesas, mas quando entrei para o grupo ele já estava criado.

 

Qual é a região que o grupo representa e porquê esta região?

O grupo representa a região do Minho e do Alto Minho, porque os fundadores eram de Viana do Castelo.

 

O grupo tem alguma particularidade que se possa destacar?

Nada de particular, somos um grupo com crianças e adultos.

 

O grupo é federado na Federação do folclore português?

Não. Já tivemos propostas, mas não nos interessa. Requere muitas condições e as condições, em relação ao que há em Portugal e ao que há aqui, não nos convêm.

 

Quantos elementos tem o grupo?

No total temos mais de 70, dos quais uns 20 pares a dançar. E vamos dos 2 anos até aos 80 anos!

 

O grupo já gravou algum CD?

Sim. Gravámos um disco com o nome do grupo, mas já foi há bastante tempo, talvez em 94 ou 95.

 

O grupo organiza algum Festival?

Sim, organizámos dois festivais por ano. Um costuma ser em maio e o outro em outubro. Costumam ser sempre na Sala de Festas Jean Jaurés, em Malakoff.

 

Que outros eventos organiza?

Organizamos vários eventos para a Mairie, como por exemplo “les Vœux du Maire”, a “Kermesse” em junho e participámos na Festa das associações. Também temos uma intervenção na festa do 14 de julho, também para a Mairie.

 

Qual a saída que mais marcou o grupo?

Temos várias saídas por ano e nós somos os Padrinhos do Grupo de folclore da ARCOP de Nanterre. As duas saídas que mais nos marcaram foram certamente a da Alemanha, até porque era a primeira vez que o grupo saía para fora da região parisiense, e a nossa participação no Festival internacional de St Malo, em representação de Portugal.

 

Quais as principais dificuldades do vosso grupo?

Francamente, à parte o trabalho que um grupo de folclore dá, o mais complicado é mesmo gerir o pessoal. É o pior. Para gerir o pessoal é necessário ter paciência. Não temos nenhuma empresa a ajudar o grupo, mas também nunca pedimos. Quando se fala de dinheiro, todos se chegam atrás. Ainda há uns tempos tivemos um convite para ir ao Mónaco, mas não fomos porque não tínhamos meios. Agora tivemos um convite para Nice, também para um Festival internacional, e para o Congo. São saídas muito caras e não temos meios. E por outro lado, como toda a gente trabalha, não é fácil ter as pessoas disponíveis vários dias para este tipo de viagens.

 

Tem apoio da Mairie de Malakoff?

Sim, mas temos sempre de estar a insistir. Não se pode dizer que não nos ajudam. Não nos dão dinheiro, mas emprestam-nos salas e temos uma saída de autocarro por ano. Temos uma sede cedida também pela Mairie e isso vale muito.

 

E de Portugal, a associação tem algum apoio?

Não, nada.

 

Qual é o principal sonho do grupo?

Não temos nenhum sonho em particular.

 

Como se porta o folclore português em França?

No nosso grupo, porta-se bem, mas nos outros grupos há sempre altos e baixos. Há muitos grupos que têm convites e depois chega a hora e eles falham por falta de pessoal. Como não têm muitos elementos, não podem ir. Nós temos a sorte de termos muitos elementos e de sempre termos podido responder presente aos convites que nos fazem.

 

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