Douro vai bater recorde de procura na passagem de ano com contribuição de Emigrantes

O Douro poderá bater o recorde de turistas nesta passagem de ano. E para além dos Portugueses e Espanhóis que optam pelas propostas de ‘réveillon’ dos hotéis de luxo ou rurais, das quintas ou dos cruzeiros no rio. Também haverá muitos Franceses e muitos Emigrantes.

«Este ano a passagem de ano vai bater recordes. Há um aumento da procura e, por esta altura, as unidades hoteleiras já estão a cerca de 70 a 80% da lotação», afirmou à Lusa, há 15 dias, o Presidente da Associação de Empresários de Hotelaria e Turismo do Douro (Htdouro), José António Fernandes.

O responsável referiu que a maioria dos que optam por passar esta “época especial” no Douro é de nacionalidade portuguesa e espanhola, e destacou ainda o papel que os Emigrantes desempenham no mercado da saudade (nomeadamente de França) na promoção da região.

A oferta no Douro é variada, para todas as carteiras e idades e vai desde as viagens de duas a três noites nos cruzeiros que sobem o rio, aos hotéis de luxo que preparam jantares de gala, quintas com provas vínicas e festas mais intimistas e à lareira, animação de rua ou bares e discotecas com animação noturna.

O The Wine House Hotel – Quinta da Pacheca, no concelho de Lamego, propriedade de empresários portugueses emigrados em Orléans, há cerca de um mês que está lotado para a passagem de ano. Com 15 quartos, esta unidade hoteleira propôs um programa de três dias e duas noites, que inclui ainda visita à quinta e adega e provas de vinhos.