Embaixada de Portugal | Gov. Monaco

José Augusto Duarte passou a ser também Embaixador não-residente de Portugal no Mónaco



O Embaixador de Portugal em França, José Augusto Duarte, também é, oficialmente desde ontem, o Embaixador de Portugal não residente no Mónaco. Apesar de ter sido nomeado por Portugal para estas funções logo que foi nomeado para Paris, só ontem apresentou as “cartas credenciais” ao Príncipe Albert II do Mónaco.

Pelo tamanho do Principado, Portugal não tem representação diplomática permanente no Mónaco, mas há muito que o diplomata em posto em Paris assume também as funções de “Embaixador não-residente” no território. Os assuntos relacionados com este país são acompanhados pelo Consulado Geral de Portugal em Marseille e também existe uma Cônsul Honorária de Portugal no Mónaco, Bettina Ragazzoni.

A apresentação de “cartas credenciais” é o momento em que tradicionalmente o Embaixador passa efetivamente a representar Portugal junto das autoridades locais.

Conforme referido pelo Embaixador, citado pela própria Embaixada, “Portugal e o Mónaco têm uma longa e profunda relação, baseada em valores e objetivos comuns, em matérias como os Oceanos e os desafios climáticos. Os dois países já trabalham de forma muito próxima e sublinham a sua determinação em aprofundar esta relação”.

O avô do Príncipe Albert II, Albert I, visitava frequentemente o rei D. Carlos I e tinham um projeto comum: os observatórios meteorológicos. A partir de 1892, o Príncipe Albert I começou a fazer as suas primeiras campanhas científicas e visitou os Açores por várias vezes. No dia 20 de junho de 1901 foi então colocada a primeira pedra do Observatório meteorológico da Horta, na ilha do Faial, nos Açores, que passou a chamar-se, a partir de 23 de setembro de 1923, “Observatório Príncipe Albert I de Monaco”.

Ainda recentemente, o Príncipe monegasco esteve nos Açores para visitar o projeto implementado pelo avô.