Legislativas: David Tanganho candidato do Livre pelo círculo eleitoral da Europa.

David Tanganho, residente na Suíça, é o Candidato do partido Livre às eleições Legislativas de outubro, pelo círculo eleitoral da Europa.

É natural de Lisboa, mas vive em Zurique desde início de 2017, onde, com 30 anos, é Médico Interno de Cirurgia. É filho de Beirões e neto de emigrantes em França.

“Passei a minha infância entre o estímulo lisboeta, a natureza de Verdelhos (Serra da Estrela, concelho da Covilhã), as lides agrárias da Coriscada (concelho da Mêda, Guarda) e os imponentes castelos franceses do vale do Loire (Blois) e de Paris” diz.

Estudou em Coimbra, Porto, Lisboa, Istambul (Turquia), Bologna (Itália), Osaka (Japão) e Paris (França). “Abriram-me horizontes e sensibilizaram-me para as mais variadas culturas e escolas de pensamento. Falo hoje fluentemente 6 línguas, que aprendi por imposições académico-profissionais e por hobby”.

Nos tempos livres pinta, é aficionado de jogos de tabuleiro, banda desenhada e literatura clássica e pai babado de um menino de 4 meses.

“Apoiante não registado do Livre desde a sua fundação, tornei-me recentemente Membro por sentir que estava na hora de disponibilizar o meu tempo e motivação para ajudar o partido a espalhar a mensagem que para mim é uma lufada de ar fresco na política portuguesa e o personificar da esperança num Portugal e numa Europa mais tolerantes, mais solidários, mais ecológicos e mais democratas. Essencialmente, mais Livres”!

Na submissão da sua candidatura às eleições primárias do Livres, pelo círculo Europa, explique que “não é porque julgo possuir extraordinários atributos de gestão ou atuação política, mas por sentir o chamamento que é feito a todos os cidadãos portugueses neste período de fatalismo e perda de confiança nas instituições. A maioria do povo português resignou-se, consumida por legítimos sentimentos de abuso, roubo e injustiça, e tem vindo a deixar à mercê dos oportunistas o futuro do nosso país. Prova disso é a crescente taxa de abstenção eleitoral: atualmente, menos de um terço dos portugueses luta ainda pelas suas convicções e pelos seus ideais de um Portugal e de uma Europa melhores. Pertencendo a essa minoria, vejo-me moralmente forçado a fazer o que estiver ao meu alcance para ajudar a ressuscitar o ânimo, a esperança e a vontade de lutar por um Portugal e uma Europa mais democráticos”.

“Manifesto que não é por estar fora que sou menos português, não é por viver na Suíça que não acredito no Projeto Europeu, e não é por tudo isso, nem por ser recém-pai ou por trabalhar perto de 14h diárias, que abdicarei de contribuir dentro das minhas capacidades por um Portugal e por uma Europa mais justos, mais solidários, mais verdes e mais democráticos”.

David Tanganho está consciente da responsabilidade para a qual se candidata. “Apenas dois Deputados são eleitos a cada mandato legislativo pelo círculo Europa. Isso significa que cada um desses Deputados tem na voz o poder de cerca de 750.000 Portugueses emigrados neste velho continente. Não há outro Deputado, por qualquer que seja o círculo eleitoral, com tamanho comprometimento. Uma responsabilidade desmesurável e desumana. Um encargo às medidas de um emigrante português”.

“Como médico emigrante, as minhas prioridades programáticas favorecem, obviamente, a Saúde (sendo defensor acérrimo do legado de António Arnault, do preciosíssimo Serviço Nacional de Saúde que nos deixou, e da Lei de Bases da Saúde que este elaborou com João Semedo, derradeiro presente de ambos ao povo português), mas também a Educação, liberdades civis e Direitos Humanos, Relações Internacionais e Diplomacia. Finalmente, batalharei pela aproximação destes domínios à comunidade migrante, combatendo o distanciamento burocrático e emocional, numa tentativa de colmatar o geográfico”.

Mais do que chegar ao Parlamento, David Tanganho diz que “pretendo com esta candidatura apelar aos cidadãos portugueses, mais concretamente aos emigrantes europeus, que se pronunciem e que participem do futuro político de Portugal para que juntos combatamos a inércia que se apoderou do povo, a verdadeira inimiga da jovem democracia portuguesa”.

 

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