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Legislativas’22: PS quer mais Deputados para as Comunidades portuguesas no estrangeiro

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O Partido Socialista apresentou ontem os candidatos do círculo da Europa à Assembleia da República em Paris, prometendo mais assentos parlamentares para os representantes das Comunidades portuguesas.

“As Comunidades têm um eco na Assembleia da República e Governo muito diferente com o recenseamento automático. Foi uma decisão corajosa e ousada, que traz consequências relativamente à capacidade de reivindicação por parte dos Portugueses que vivem no estrangeiro, mas também política, porque passa a haver argumentos sólidos, inclusivamente para uma maior representação dos Portugueses na Assembleia da República”, disse Paulo Pisco, cabeça de lista do Partido Socialista para o círculo da Europa, em declarações à Lusa.

Esta apresentação dos socialistas decorreu no Théâtre la Boussole, no centro da capital francesa, e contou também com a presença dos outros três candidatos: Nathalie de Oliveira de França, Alfredo Stoffel da Alemanha e Joana Benzinho da Bélgica.

“Ficou clara a preocupação pelo ensino da língua portuguesa e a vida associativa. Era imprescindível vir a Paris, para estar junto de quem vamos representar e das suas preocupações”, explicou Nathalie de Oliveira, que se deslocou da região de Metz até Paris para participar no evento.

Com as restrições sanitárias em mente, o partido reuniu cerca de 30 pessoas, com as devidas medidas preventivas, optando por uma transmissão do evento em direto nas redes sociais, com os candidatos a responderem a perguntas sobre as suas propostas eleitorais.

Entre as prioridades do partido para esta campanha eleitoral estão: a possibilidade do voto eletrónico, melhorias na comunicação dos emigrantes com a autoridade tributária e segurança social em Portugal, mais secções consulares, ainda a modernização de português do ensino no estrangeiro através das novas tecnologias.

“Devíamos ter uma plataforma que permitisse o acesso a toda a gente que quisesse aprender português. As crianças têm aulas em videoconferência, nós trabalhamos a partir de casa, portanto a língua portuguesa também pode inovar”, disse Joana Benzinho.

Os candidatos socialistas vão fazer campanha nas diferentes Comunidades portuguesas na Europa, apesar das restrições sanitárias, recorrendo também às redes sociais para difundir a sua mensagem. “Para quem gosta de terreno, conviver, partilhar, é uma frustração e custa, mas estamos a fazer campanha presencialmente […] Estou a contactar as pessoas individualmente, o que é um trabalho enorme, através do Facebook, Instagram e Twitter para conseguir estes dois lugares”, indicou Nathalie de Oliveira.

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