Líder do PAN quer criar no Partido um núcleo da emigração e comunidades portuguesas

[pro_ad_display_adzone id=”41077″]

Decorre este sábado, em Matosinhos, no distrito do Porto, o IX Congresso do partido Pessoas-Animais-Natureza (PAN), que tem uma única deputada eleita no Parlamento Português, Inês de Sousa Real, que também é porta-voz do PAN e recandidata à liderança para “reconquistar a confiança” dos eleitores.

Inês de Sousa Real diz que a sua lista conseguiu eleger a maioria dos 136 delegados, mas recusa “estar excecionalmente otimista” com uma vitória.

Apesar de nas últimas eleições legislativas o Pessoas-Animais-Natureza ter perdido o grupo parlamentar, passando de quatro Deputados eleitos para apenas um, a porta-voz diz acreditar que no próximo sufrágio o partido vai “reconquistar a confiança dos portugueses, ter mais representação, recuperar o grupo parlamentar”, estando “a trabalhar para isso”.

Se for eleita para mais um mandato, a candidata a porta-voz quer consolidar o PAN do ponto de vista ideológico. “Achamos que é importante que este debate ideológico também seja feito para que não haja aqui erros de perceção em relação aquilo que o PAN defende, até porque há claramente um espaço progressista no nosso país, em particular do centro político, que não está ocupado e que acredito que o PAN tem um potencial não só de preencher, mas também de as pessoas se reverem naquilo que é a nossa ideologia”, declara.

Inês de Sousa Real, que foi eleita porta-voz do PAN em junho de 2021, sucedendo a André Silva, disse que a sua visão passa por um “PAN profundamente comprometido e com sentido de responsabilidade com aquilo que é fazer avançar as preocupações dos portugueses, seja na matéria de combate à crise climática, da conservação da natureza e biodiversidade, seja também na dimensão social e há aqui uma dimensão humana”.

Em termos dos estatutos, Inês de Sousa Real propõe a criação de uma estrutura que represente os jovens, que as distritais passem a ter representação na Comissão Política Nacional, de um “núcleo da emigração e comunidades portuguesas fora de Portugal”, de conselhos consultivos, e dar “autonomia política, organizativa, financeira” e estatutos próprios às estruturas regionais do partido.

“Aquilo que propomos é uma proposta de alteração de estatutos que promove a democracia interna, promove a participação, a criação de novas estruturas, e que visa dar mais voz às filiadas e aos filiados”, defende.

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]