Lusa | Miguel A. Lopes

Liga dos Campeões: Benfica empatou com o Paris Saint Germain

[pro_ad_display_adzone id=”38157″]

 

Benfica e Paris Saint-Germain mantiveram ontem os registos de invencibilidade na presente temporada, ao empatarem 1-1, em jogo da terceira jornada do Grupo H da Liga dos Campeões de futebol, em Lisboa.

O argentino Lionel Messi deu vantagem aos franceses, aos 22 minutos, e Danilo, com um golo na própria baliza, aos 41 minutos, igualou um encontro em que os guarda-redes Donnarumma e Vlachodimos impediram outro resultado.

No mais desafiante embate até ao momento, o treinador ‘encarnado’, Roger Schmidt, manteve o ‘onze’ que apresentou no terreno do Vitória de Guimarães, onde, pela primeira vez na temporada, a formação benfiquista não tinha vencido, após 13 vitórias seguidas.

Vlachodimos manteve-se como ‘dono’ da baliza do Benfica, protegido pelo quarteto formado por Bah, António Silva, Otamendi e Grimaldo, com Enzo Fernández e Florentino no meio-campo, atrás de João Mário, David Neres e Rafa, com o ataque entregue a Gonçalo Ramos.

Do lado parisiense, Christophe Galtier promoveu as entradas de Nuno Mendes, Danilo, Verratti e Kylian Mbappé, em detrimento de Mukiele, Bernat, Fabián Ruiz e Ekitiké, relativamente à vitória caseira frente ao Nice (2-1), na mais recente jornada da Ligue 1.

O campeão francês pareceu encarar este jogo com a confiança de que alguma das suas ‘estrelas’ brilhasse e o resolvesse, o que quase aconteceu, com o golo Messi, no primeiro remate dos parisienses.

A vantagem ‘escondia’ toda a entrega ‘encarnada’ e até algumas oportunidades que os comandados por Roger Schmidt dispuseram, como o remate de Gonçalo Ramos, em zona frontal, já na área e ‘apertado’ por Marquinhos, para defesa de Donnarumma com o pé.

O Benfica, impulsionado pelos 62.306 espetadores presentes na Luz, empenhava-se em cada lance como se tratasse do último, com uma exibição primorosa de João Mário no ‘caminho’ para o ataque, suportada pela forte pressão dos médios, sobretudo Enzo Fernandéz, e o acerto e agressividade dos defesas centrais Otamendi e António Silva, este último a ‘anular’ Mbappé.

Ramos voltou a tentar, aos 14 minutos, mas voltou a acertar no guarda-redes parisiense, enquanto Messi, no minuto seguinte, não fez melhor e, num livre frontal, não conseguiu transpor a barreira ‘encarnada’.

Sem se assustar, o Benfica voltou à área francesa, com um remate cruzado de Neres, após uma diagonal, aos 18 minutos, novamente obrigando a uma difícil intervenção de Donnarumma, respondendo a uma desmarcação de João Mário.

E foi aos 22 minutos que a ‘constelação’ parisiense se realçou no Estádio da Luz, com Messi a iniciar uma jogada, triangulando com Mbappé e Neymar, que devolveu ao argentino, para este inaugurar o marcador, com um remate em ‘arco’, sem hipótese para Vlachodimos.

O golo parecia ter quebrado o ímpeto das ‘águias’ e soltado a equipa orientada por Galtier, que ia avançando no terreno, mas não conseguia criar perigo, ao contrário do Benfica, que não desistia de chegar à igualdade.

António Silva podia ter sido o protagonista do empate, aos 37 minutos, não fosse nova defesa de Donnarumma, ao remate do central – reponsável por vigiar Mbappé -, após um ressalto de uma disputa entre Neres e Sérgio Ramos, na sequência de um canto.

Acabou por ser Danilo, na própria baliza, aos 41 minutos, a oferecer o tento aos ‘encarnados’, desviando um cruzamento da direita de Enzo Fernández, que seguia o rumo da baliza francesa, e já tinha passado por Marquinhos e Gonçalo Ramos.

O Paris Saint-Germain apresentou-se na segunda parte mais acutilante, mas o Benfica, muito graças a Vlachodimos, resistiu aos primeiros 15 minutos de ‘aperto’, que tiveram o primeiro sinal num remate de ‘bicicleta’ de Neymar à trave ‘encarnada’, aos 49 minutos.

O guarda-redes grego já tinha defendido o primeiro remate de Hakimi, que proporcionou a recarga acrobática de Neymar, e depois encetou um ‘duelo’ improvável com o lateral marroquino, a quem ‘negou’ o golo aos 51 minutos, na sequência de um atraso defeituoso de Otamendi, e aos 61 minutos, após desmarcação de Messi.

Neymar também tentou, primeiro num livre, aos 55 minutos, e, dois minutos depois, a assistir Danilo, mas Vlachodimos levou novamente a melhor, tal como frente a Mbappé, aos 69 minutos, mais uma vez correspondendo a uma solicitação de Messi, num dos seus únicos ‘slaloms’ no relvado ‘encarnado’.

Após resistir, o Benfica até podia ter chegado à vitória, não fosse Rafa, em esforço, depois de bater em velocidade Sérgio Ramos e Marquinhos, a deparar-se com Donnarumma, duas vezes, já em plena área dos franceses.

Benfica e Paris Saint Germain somaram os seus segundos empates na época 2022/23, na qual ainda não perderam, em 15 jogos no caso da formação portuguesa e 13 dos franceses.

As duas equipas, que dividem a liderança do agrupamento H, com sete pontos, mais quatro do que a Juventus, voltam a defrontar-se, na quarta jornada, na próxima terça-feira, em Paris.

 

Benfica 1-1 Paris Saint-Germain

Ao intervalo: 1-1

Estádio da Luz, em Lisboa

Assistência: 62.306 espetadores

Árbitro: Gil Manzano (Espanha)

Ação disciplinar: cartão amarelo para Enzo Fernández (45 min), Gonçalo Ramos (70 min), Fabián Ruiz (90+1 min), Neymar (90+1 min) e Verratti (90+4 min).

Marcadores: Messi (22 min) e Danilo Pereira (41 min, na própria baliza)

Benfica: Odysseas Vlachodimos, Bah, António Silva, Otamendi, Grimaldo, Florentino, Enzo Fernández (Aursnes, 78 min), David Neres (Rodrigo Pinho, 90+1 min), João Mário, Rafa e Gonçalo Ramos (Draxler, 78 min). Suplentes: Helton Leite, Gilberto, Aursnes, Diogo Gonçalves, Rodrigo Pinho, Chiquinho, Ristic, Brooks, Gil Dias, Petar Musa, João Victor, Draxler. Treinador: Roger Schmidt

Paris Saint Germain: Donnarumma, Sérgio Ramos, Marquinhos, Danilo Pereira, Hakimi, Verratti, Vitinha (Fabián Ruiz, 87 min), Nuno Mendes (Bernat, 67 min), Neymar, Messi (Pablo Sarabia, 81 min) e Mbappé. Suplentes: Keylor Navas, Rico, Fabián Ruiz, Bernat, Pablo Sarabia, Mukiele, Soler, Bitshiabu, Zaire-Emery, Ekitike. Treinador: Christophe Galtier

 

[pro_ad_display_adzone id=”46664″]