LusoJornal | António Borga

Manuel Dias diz que necessidade de homenagear Maria Beatriz Rocha Trindade era “evidente”

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A socióloga portuguesa Maria Beatriz Rocha Trindade recebeu, nos salões do Hôtel de Vile de Paris, a Medalha Grand-Vermeil da cidade. A iniciativa deve-se a um grupo de “amigos de Maria Beatriz” cujo iniciador foi Manuel Dias, cofundador do Comité Aristides de Sousa Mendes, em Bordeaux.

“Era uma evidência que aqui em França, onde ela tanto trabalhou e tanto estudou, que a Comunidade portuguesa de França fizesse uma homenagem a Maria Beatriz Rocha Trindade. Se há alguém em Portugal que há dezenas de anos recordou o papel relevante da emigração foi ela” disse Manuel Dias ao LusoJornal. “Eu acho que era mais que justo que a Comunidade portuguesa de França e os amigos da Maria Beatriz Rocha Trindade organizassem esta homenagem aqui, tendo em conta que homenagear a Maria Beatriz Rocha Trindade aqui, no salão da Mairie de Paris, também é homenagear a totalidade da Comunidade portuguesa de França”.

Manuel Dias é amigo de longa data de Maria Beatriz Rocha Trindade. “Ela trabalhou sobre a imigração, fez um trabalho extraordinário sobre o papel relevante da mulher imigrante, fez um trabalho extraordinário sobre a problemática da interculturalidade e fez também um trabalho magnífico e único trabalho digno, sobre a questão da Memória da imigração” disse Manuel Dias entrevistado pelo LusoJornal. “É por isso que nós desejamos que um Museu nacional da história da imigração e uma rede museológica da história da imigração em Portugal possa, por uma vez, ser uma realidade, porque já há 40 anos que nós lutamos para isso e, nesse aspeto, a Maria Beatriz Rocha Trindade é uma das grandes pioneiras”.

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