Militantes do PSD de Paris querem mais Deputados eleitos pela emigração

O Plenário de militantes da Secção de Paris do Partido Social Democrata (PSD) teve lugar este sábado à tarde, dia 6 de outubro, e quer mais Deputados a representar a emigração no Parlamento português.

Segundo um comunicado enviado às redações, os militantes do PSD Paris destacaram “a importância do consenso encontrado na Assembleia da República em torno das propostas relativas ao recenseamento automático apresentadas pelo Governo e pelo PSD que permitiu um alargamento significativo dos inscritos nos cadernos eleitorais dos círculos da emigração”.

No entanto, a estrutura lamenta “que não tenha sido possível encontrar o mesmo consenso no que diz respeito às propostas de alteração às Leis Eleitorais que previam a uniformização da metodologia de voto para todos os atos eleitorais associando voto postal e voto presencial. O Projeto do PSD só viu ser aprovada esta associação voto postal/presencial para as eleições legislativas”.

O PSD Paris também não compreende que o Governo não avance com a experiência de voto eletrónico on-line “defraudando as expectativas que foram criadas na Assembleia da República no seguimento de iniciativas do PSD e de uma petição apresentada por cidadãos portugueses residentes no estrangeiro”.

Agora, a Secção do PSD de Paris quer voltar à proposta do aumento da representação parlamentar da emigração na Assembleia da República, argumentando que já apresentou e subscreveu moções aos Congressos Nacionais do Partido. “Com o aumento do universo eleitoral que vai ser superior a 1.400.000 eleitores – só em França serão 406.000 – estes militantes consideram estarem agora reunidas todas as condições para que o número de Deputados eleitos pelos círculos da emigração venha a aumentar”. Para isso, os militantes do PSD de Paris apelam “a todas as forças políticas e sobretudo ao PSD que procurem encontrar os consensos necessários para que este aumento de representação venha a ser uma realidade”.

Os militantes do PSD de Paris manifestaram ainda a sua solidariedade com a Comunidade portuguesa residente na Venezuela “que vive uma situação de enorme dificuldade”.