LusoJornal | Carlos Pereira

Paulo Cafôfo diz que reforço de funcionários consulares vai esperar novo Orçamento de Estado

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O Secretário de Estado das Comunidades Portuguesas disse na semana passada que espera ter “até ao final do ano” um levantamento das necessidades de reforço de recursos humanos nos Consulados portugueses, mas admitiu ser “difícil” que este arranque antes do próximo Orçamento de Estado.

“Nós queremos que, até final do ano, tenhamos delineados a questão do mapeamento e das necessidades” de recursos humanos, afirmou Paulo Cafôfo em declarações à Lusa, após uma reunião com os responsáveis do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) no Ministério dos Negócios Estrangeiros.

Um encontro no qual os Conselheiros voltaram a falar da importância e da necessidade de reforço dos recursos humanos e da melhoria do atendimento dos serviços consulares portugueses.

Não querendo arriscar a traçar um horizonte temporal para que esse reforço possa concretizar-se Paulo Cafôfo afirmou: “Gostaria que fosse o mais rápido possível, mas com a sustentabilidade que precisamos para consolidar o serviço”.

Porém, quando questionado se o reforço ainda poderia arrancar antes do próximo Orçamento de Estado, o governante considerou: “Isso será muito difícil. Portanto estamos a apontar para o futuro. Há fatores que precisam de ser negociados com os Sindicatos. Há tempos que o Governo não controla”.

Já relativamente à atualização da tabela salarial dos funcionários consulares, Paulo Cafôfo disse que está feita, mas numa fase de negociação com o Ministério das Finanças. “Isso já está feito e estamos nesta fase de avaliação interna e de negociação com o Ministério das Finanças”, afirmou.

“Um dos fatores que são desafiantes e que temos pela frente na relação de Portugal com as nossas comunidades – que tem melhorado imenso em qualidade – é a modernização dos serviços consulares”, reforçou. “Reconhecemos que há problemas que necessitam de ser resolvidos. Felizmente, não são em todos os postos consulares, mas sabemos e reconhecemos que existem uns que são críticos”, acrescentou o Secretário de Estado.

“Ora, aquilo que estamos a fazer é um trabalho de fundo, muito sério (…), de modo a que estas situações possam ser minimizadas”, sublinhou.

 

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