Paulo Macedo diz que vai «lutar» para manter a CGD em França

Paulo Macedo, o Presidente executivo do banco Caixa Geral de Depósitos (CGD) disse ontem, no Parlamento português, que irá «lutar» para manter a operação do banco público em França.

«Será do interesse da Caixa lutar para que França possa fazer parte das nossas operações», disse Paulo Macedo na Comissão parlamentar de orçamento e finanças, quando questionado pelo Bloco de Esquerda sobre a intenção que chegou a ser noticiada de o banco sair de França, onde há uma importante Comunidade de portugueses e lusodescendentes.

Paulo Macedo afirmou que o plano estratégico definido para a CGD no âmbito da recapitalização prevê manter a liderança em Portugal e a redução de algumas operações no exterior. Além disso, acrescentou, «o tamanho e a atividade da Caixa dependem do seu capital», considerando que operações no estrangeiro consomem capital. «Se quiser ter mais operações no estrangeiro tenho de ter mais capital», afirmou.

Com 48 agências, a sucursal de França contribuiu, em 2017, com 49,6 milhões de euros para o resultado líquido corrente da CGD.

Além da França, o banco público tem, no exterior, o BNU Macau, a CGD Investimentos CVC (Brasil) e o BCG Espanha. Em 2017, encerrou as sucursais de Londres, ilhas Cayman, Macau Offshore e Zhuhai (na China), segundo informação do banco.

A Caixa Geral de Depósitos regressou aos lucros em 2017, com 51,9 milhões de euros positivos, depois de vários anos de prejuízos.

 

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