Portaria desta semana vem definir nova rede de Adidos de Defesa nas Embaixadas


Foi publicado esta semana, no Diário da República, a Portaria que define o novo dispositivo de Adidos de Defesa espalhados pelo mundo. Paris continua a ter um Adido de Defesa e um Arquivista/Amanuense, na Embaixada de Portugal em França.

Esta Portaria surge da “necessidade de proceder à reconfiguração do dispositivo dos/as Adidos/as de Defesa, de forma a assegurar que a sua distribuição corresponde às exigências hoje colocadas pelas relações externas de defesa”, mas também tendo em conta a importância estratégica da participação nacional nas Organizações Internacionais, de que merecem particular destaque a Organização do Tratado do Atlântico Norte (OTAN), a União Europeia (UE) e a Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

Paris é uma das 17 Embaixadas portuguesas no mundo a ter um Adido de Defesa. Para além de todos os países lusófonos (Bissau, Brasília, Cidade da Praia, Díli, Luanda, Maputo e São Tomé) e de alguns países da União Europeia (Berlim, Madrid e Bucareste), as outras são Ancara, Argel, Londres, Pequim, Rabat e Washington.

O Governo considera “o papel fundamental que os Adidos/as de Defesa desempenham na forma como se processam as relações entre Estados em todas as dimensões da Defesa Nacional e a necessidade de garantir que os mesmos integram uma rede de ação externa de defesa que responda, de forma integrada e coerente, aos múltiplos objetivos políticos e estratégicos nacionais no domínio da segurança e defesa”.

O Adido de Defesa na Embaixada de Portugal em Paris, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Sérgio da Silva Pinto, cobre também Atenas, Haia e Roma.

A Portaria agora publicada, assinada pelo Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, pela Ministra da Defesa Nacional, Maria Helena Carreiras e pelo Ministro das Finanças, Fernando Medina, vem substituir igual Portaria de 2015 e fica em vigor, pelo menos, até ao fim de 2025.