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Portugal empatou com a Geórgia em Toulouse no segundo encontro no Mundial de Râguebi

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Mesmo se não era a equipa favorita, Portugal conseguiu esta tarde o primeiro empate (18-18) em Mundiais de Râguebi, face à Geórgia, após cinco derrotas, em encontro da terceira jornada do Grupo C do França2023, disputado em Toulouse.

Depois de quatro desaires de 2007 (10-56 com a Escócia, 13-108 com a Nova Zelândia, 5-31 com a Itália e 10-14 com a Roménia) e um em 2023 (8-28 com o País de Gales), os ‘Lobos’ empataram os georgianos, que ao intervalo venciam por 13-5.

A formação das ‘quinas’, que chegou a liderar por 18-13 e teve um pontapé de penalidade para ganhar o jogo após os 80 minutos, que Nuno Sousa Guedes desperdiçou, manteve-se no último lugar do Grupo C, com dois pontos, os mesmos dos georgianos, quartos.

No estádio, para apoiar a Seleção portuguesa estava o Presidente da Assembleia da República Augusto Santos Silva.

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Polícias portugueses aplaudidos em Toulouse

Os adeptos que assistiram aos jogos da Seleção portuguesa de râguebi no Mundial de França ficam “superfelizes” com a presença de agentes da PSP nas imediações do estádio, disse hoje à Lusa um dos agentes destacados.

Apesar de “não serem esperados problemas” entre os adeptos no Stadium de Toulouse, os agentes foram recebidos “com muito carinho” quando são identificados, revelou Nuno Rainha. “Ficam superfelizes de nos ver, ainda por cima, agentes de autoridade que garantem a segurança no país deles, e encontram-nos aqui como elo de ligação para que, se houver algum problema, possam ter uma ajuda diferenciada”, comentou o agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) de Évora.

Nuno Rainha é um dos agentes presentes em Toulouse, ao abrigo do Projeto Europeu de Patrulhas Conjuntas, “um programa que faz coincidir as polícias francesa, neste caso, e portuguesa em patrulhas mistas para ajudar quem visita” o país no âmbito de grandes competições desportivas internacionais.

“Apesar de a comunidade portuguesa ser muito forte em França, e de muitos deles já falarem português, inclusivamente os polícias que nos estão a receber dominam a língua portuguesa porque são lusodescendentes, esta é também uma forma de Portugal se fazer representar através das suas forças de segurança”, explicou o agente à Lusa.

Apesar do contingente policial em volta de todo o recinto, os agentes não esperavam problemas, uma vez que “o râguebi é um desporto em que os adeptos vivem os jogos de maneira diferente”, assumiu Nuno Rainha.

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Adeptos Portugueses estiveram em maioria

Na chegada das equipas ao estádio, aguardadas por centenas de adeptos de ambos os países, os Portugueses estavam em clara maioria, apesar de algumas bandeiras da Geórgia e camisolas de outras nações, sobretudo franceses.

A Geórgia, primeira Seleção a descer do autocarro, foi recebida ao som do hino português, cantado ‘à capela’ por uma boa parte dos adeptos, mas também com alguns aplausos dos Portugueses, que se ‘solidarizaram’ com os poucos rivais presentes.

O gesto foi retribuído instantes depois pelos georgianos, quando chegou o autocarro da Seleção portuguesa, mas estes foram naturalmente ‘abafados’ pelo forte apoio português, uma grande parte do qual composto por emigrantes e lusodescendentes.

O francês era a língua mais falada entre adeptos com a camisola de Portugal, incluindo Mathieu de Freitas, que aguardava com a mulher e os filhos a chegada da Seleção portuguesa para incentivar o seu irmão, Thibault de Freitas, terceira linha dos ‘Lobos’ que inicia o jogo com a Geórgia no banco.

“É um orgulho estar aqui para recebê-los e dar o nosso apoio. Já estivemos em Nice, vamos também a Saint-Étienne e depois voltamos aqui a Toulouse, para o último jogo. A Geórgia tem um pack avançado muito forte, mas espero que desta vez a vitória seja nossa”, vincou Mathieu antes do jogo.

Atrás do irmão de Thibault de Freitas, Manuel Armada interpelou a reportagem da Lusa para fazer de ‘intérprete’ e garantir que tinha ficado claro tratar-se do irmão de Thibault de Freitas.

Veio da região de Bordeaux, onde “a Comunidade portuguesa é muito grande” e faz questão de “vir apoiar a equipa nacional”. Apesar de ser português, acompanha “regularmente” o râguebi e os seus filhos jogam em França. “Futuros ‘Lobos’? Quem sabe?”, comentou o emigrante português.

Entre os adeptos portugueses junto ao Stadium de Toulouse destacava-se também a família de Eduardo Santiago pelas perucas e adereços com as Cordes de Portugal. Vieram de Blois, a mais de 500 quilómetros de Toulouse, mas já estão habituados a percorrer França sempre que uma Seleção portuguesa de râguebi visita o país. “Já estive em Paris, no Mundial de 2007, e também no jogo com a Geórgia, em março de 2020”, antes de se iniciarem os confinamentos devido à Covid-19, revelou.

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