Portugal ganhou Concurso Internacional de Fogo de Artifício Piromelódico do Monaco

Todos os anos a Mairie de Monaco propõe um espetáculo de cores e música através do Concurso internacional de Fogo de Artifício Piromelódico, que este ano contou com a participação de quatro países: França, Itália Portugal e Bulgária.

Os Portugueses causaram forte impressão e o júri do concurso – este ano rebatizado “Monaco Art en Ciel” – ainda sob a emoção da prestação portuguesa, já o Presidente do Festival, Andé Campana, comentava que “Portugal realizou um tiro sem falhas”.

A impressão geral era magnânima, a escolha da música perfeita, os quadros cénicos e as cores soberbas. Idêntica impressão foi manifestada por Jacques Pastor, Adjunto do Maire, Delegado ao desporto e lazeres que desvendou em primeira mão o vencedor do Concours International de Feux d’Artifice Monaco Art en Ciel: “trata-se do candidato português, que realizou um espetáculo de muito alta qualidade”.

Para estabelecer a classificação final, o júri, composto por sete pessoas, dois autarcas e cinco elementos da sociedade civil, deveria pronunciar-se sob sete critérios: a conceção, a escolha da variedade de cores, as músicas, a sincronização, a originalidade cénica dos quadros apresentados, a impressão geral e, evidentemente o “bouquet final”.

Sobre estes critérios, Portugal, representado pela empresa Macedo’s Pirotecnia mostrou-se imbatível, mesmo se a Itália impressionou o júri pelas suas numerosas formas geométricas projetadas no céu. A Espanha viu-se confrontada na gestão de um problema elétrico que causou uma interrupção na noite escura, mesmo se o júri não teve em conta o facto no seu julgamento

No final foi Portugal o pais vencedor, sucedendo à Áustria e Bélgica, vencedores nos dois últimos anos.

Como referido em anterior notícia do LusoJornal, o espetáculo apresentado pela empresa nacional Macedo’s Pirotecnia, sob o tema “Odisseia Portuguesa”, teve lugar no Porto de Mónaco, com uma duração de 25 minutos, apoiado por temas musicais em que se podiam distinguir as vozes de Dulce Pontes e de Marisa ou ainda áreas musicais de Thomas Bergersen, Dvorak ou Verdi.

O prémio de 8.000 euros foi atribuído ao vencedor na passada semana, mas não restam dúvidas sobre o impacto na notoriedade e prestígio resultantes para o nosso país.