Primeiro Fórum das associações cabo-verdianas em França teve lugar em Brétigny-sur-Orge

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As associações cabo-verdianas da região parisiense realizaram o seu primeiro encontro, que contou com a presença do Ministro das Comunidades de Cabo Verde, Jorge Santos, para mostrarem que são uma força para o desenvolvimento dos dois países.

“Os meus pais vieram para cá para trabalhar e estavam concentrados na vida em França. A minha geração já ficou mais dividida entre França e Cabo Verde e agora, a juventude, está cá, mas quer investir lá. Agora é o momento para a diáspora participar no desenvolvimento de Cabo Verde, não queremos ser só remessas”, afirmou Fernanda Cabral Semedo, Presidente da Federação das associações cabo-verdianas em França, em declarações à Lusa.

Esta federação reúne mais de 20 associações em França ligadas à diáspora cabo-verdiana e em parceria com a associação L’Espoir Fait Vivre, que se consagra a lutar contra as violências cometidas contra as mulheres, organizou uma jornada dedicada a Cabo Verde em Bretigny-sur-Orge, no departamento de Essone.

O Fórum foi dedicado à cultura cabo-verdiana, com música, danças tradicionais, batuque e ainda homenagens à Comunidade.

Um dos objetivos desta jornada é fazer das associações em França parceiras do desenvolvimento de Cabo Verde, já que muitas delas exercem atividades de solidariedade naquele país. “Queremos uma parceria para trabalharmos em conjunto com o Ministério, numa dinâmica que seja boa para as duas partes. A Comunidade cabo-verdiana precisa do senhor Ministro, precisamos de alguém que seja a nossa referência e ele mostrou-se aberto a isso”, explicou Fernanda Cabral Semedo.

A líder das associações cabo-verdianas em França quer também dar uma visão atualizada destas organizações, revelando que há cada vez mais jovens envolvidos no associativismo. “As associações eram compostas por pessoas de uma certa idade, agora são jovens que estruturam as associações e têm outra visão. São jovens com elevados níveis académicos, o que permite fazer projetos com financiamento e isso é muito importante porque é uma outra forma de participar na vida dos dois países”, sublinhou.

As associações querem que este Fórum seja anual e que se realize em diferentes regiões parisienses, procurando sempre parceiros e apoios locais para dar a conhecer a Comunidade cabo-verdiana naquele local.

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