Primeiro Ministro de Cabo Verde promete mais investimento na digitalização dos Consulados

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O Primeiro Ministro de Cabo Verde, prometeu esta semana, em Lisboa, mais investimento na digitalização dos serviços consulares e padronização “rápida” dos preços e suportes dos serviços consulares cabo-verdianos no mundo.

“A padronização é fazer com que os pagamentos, em termos de taxas, pelos serviços consulares sejam idênticos, e com o mesmo suporte e os mesmos requisitos em todas as Embaixadas e Consulados de Cabo Verde”, especificou Ulisses Correia e Silva em declarações aos jornalistas à margem da cerimónia de apresentação da aplicação móvel do Portal Consular.

Um evento organizado pela Embaixada Caboverdiana em Portugal, no Centro Cultural de Cabo Verde, no qual se mostrou como, a partir de agora, os emigrantes cabo-verdianos, a residir não só em Portugal, mas noutros países do mundo podem no seu telemóvel aceder aos Portal Consular e pedir e obter de “forma segura” os seus documentos digitais.

Para Ulisses Correia e Silva “os resultados são evidentes”, comparando os tempos de espera dos pedidos de documentos em 2018 e 2019 nos serviços consulares e os de hoje. “Nessa altura o cidadão residente no estrangeiro chegava a esperar seis meses ou um ano” por um documento, “hoje leva uma semana ou até três dias”, realçou.

Mais investimento, explicou, significa também “estender este serviço as todas a Comunidades onde temos representação diplomática e consular”, referindo-se ao acesso por telemóvel.

Além disso, adiantou: “conseguimos fazer também com que aqueles que querem fazer negócios em Cabo Verde tenham menos resistências em termos de barreiras administrativas”.

“É tudo isto que está ao alcance do digital”, concluiu o Primeiro Ministro cabo-verdiano. Por isso, “não lhe posso dizer o montante, mas há o compromisso de que iremos continuar a investir”, respondeu, quando questionado sobre qual o valor a investir nas diversas Embaixadas.

O que garantiu também é que a “padronização” dos pagamentos e suportes em todas as representações diplomáticas de Cabo Verde no exterior vai “ser rápida”, sem se querer comprometer com prazos.

Hoje, 25% dos pedidos de documentos de emigrantes cabo-verdianos já são feitos por meios digitais e a meta do Governo é chegar aos 50% de pedidos por esta via no próximo ano.

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