Quem era o homem que matou a companheira lusodescendente em Dijon?

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Sebastien Clouet, o homem que matou a mulher lusodescendente em Beire-le-Châtel (Côte d’Or), perto de Dijon, já era conhecido por violência doméstica com a ex-companheira. Tinha 46 anos e era gestor de comboios da SNCF.

Segundo vários ex-colegas, não era muito apreciado e era descrito como “estranho”. Além do seu trabalho, as suas paixões eram a natureza e as trufas da Bourgogne. Aliás, também criou receitas originais a partir de trufas.

Pai de um filho de 18 anos, a mulher tinha pedido o divórcio há alguns anos, depois de ter sido vítima de violência doméstica. Foi condenado a uma multa de dias, por sentença de 3 de julho de 2017.

O procurador Eric Mathais diz que “não foi encontrada queixa, equivocado ou procedimento por violência doméstica anterior” que possa ter ocorrido dentro do casal que formou com a Glória Lourenço.

Sébastien Clouet também era conhecido da magistratura por outros casos. Foi condenado a 13 de março de 2019 a uma pena suspensa por realizar escavações arqueológicas sem autorização. Era colecionador de artefactos antigos e armas antigas e tinha muito sucesso nos mercados de pulgas. “Estava em curso um processo criminal contra ele por posse irregular de armas de coleção”, acrescentou o Procurador.

Por fim, foi convocado pelo Tribunal Correcional de Dijon, no dia 9 de setembro último, para responder por furto.

O corpo sem vida de Glória Lourenço, de 46 anos, foi encontrado na sexta-feira à noite pela Gendarmerie em sua casa em Beire-le-Châtel (Côte d’Or), esfaqueada, com duas facas de cozinha ensanguentadas no local, antes do corpo do companheiro ser descoberto no sopé de um viaduto, a cerca de 60 quilómetros de distância do local do crime, na autoestrada A6, perto de Pouilly-en-Auxois. O homem atirou-se de um viaduto.

Glória Lourenço, é lusodescendente, filha de Joaquim Lourenço, membro ativo e dirigente da Associação Luso-Francesa-Europeia (ULFE) de Dijon. Deixa um filho, Matheo, de 8 anos, fruto de uma antiga relação. A Comunidade portuguesa de Dijon diz-se em estado choque.

 

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