LusoJornal / António Borga

Râguebi: Selecionador Patrice Lagisquet adverte que bom râguebi dos ‘lobos’ não é acidental

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O francês Selecionador de râguebi de Portugal, Patrice Lagisquet, disse esta semana que o bom râguebi que os ‘lobos’ têm jogado “não é acidente” e que os jogadores têm de o perceber no torneio de repescagem para o Mundial.

Os ‘lobos’ viajam hoje para o Dubai, onde vão disputar a última vaga no França2023 contra Hong Kong, Quénia e Estados Unidos, num torneio de repescagem em que o Técnico espera ver a sua equipa a “fazer as escolhas certas nos momentos-chave”, ao contrário do que aconteceu nos jogos decisivos da qualificação.

“A nossa equipa é jovem, alguns jogadores são inexperientes a este nível e temos de perceber que não é um acidente, podemos jogar bom râguebi, mas nos últimos minutos, nos momentos chave, perdemos o controlo do jogo”, apontou o Treinador francês, no Centro de Alto Rendimento do Jamor, em Oeiras.

De resto, “foi para trabalhar nesses momentos chave” que Portugal insistiu junto da World Rugby “para ter três jogos difíceis em julho”, que perdeu com Itália (38-31), com os Argentina Jaguares (52-35) e com a Geórgia (23-14).

Patrice Lagisquet admitiu que “gostava de ter ganhado um desses jogos para ter a certeza” de que os jogadores assimilaram a mentalidade e atitude que pretende, mas acredita que “os jogadores perceberam” que podem ser competitivos frente a adversários fortes.

Portugal vai defrontar Hong Kong no domingo, o Quénia, em 12 de novembro, e fecha o torneio de repescagem frente aos Estados Unidos, no dia 18, um calendário que, de resto, acaba por ser favorável aos ‘lobos’.

A expectativa é que o encontro com os Estados Unidos seja uma ‘final’ e Patrice Lagisquet quer usar os dois primeiros jogos para “ultimar detalhes” e “dar minutos a alguns jogadores que não têm jogado tanto”, com o objetivo de “estar ao melhor nível no último jogo”.

Questionado diretamente sobre se o encontro com os Estados Unidos será uma final, o Técnico foi taxativo: “Espero que sim! Significa que ganhámos os dois primeiros jogos e que vamos lutar pela última vaga no Mundial”, concluiu.

Já para os jogadores, o espírito é o de quem tem “três finais” pela frente, conforme asseguraram o Capitão Tomás Appleton e os emigrantes Raffaele Storti e José Lima.

“Acredito que Portugal e os Estados Unidos são as equipas com mais qualidade e favoritas, mas não faz muito sentido estar já a pensar nessa final antes dos jogos que aí vêm. Agora estamos focados no jogo contra Hong Kong”, assumiu Tomás Appleton.

Os três jogadores, de resto, assumiram que a equipa viaja para o Dubai com perspetivas de “conseguir a qualificação” para o Mundial e Raffaele Storti assumiu “confiança para não desperdiçar esta segunda oportunidade”.

“Teoricamente, a equipa mais difícil será os Estados Unidos, que tem uma estrutura financeira e historial maior do que os outros países envolvidos, mas não pensamos nisso. Estamos confiantes e sabemos que temos capacidade para ganhar a qualquer equipa do torneio”, comentou o jogador do Béziers, da ProD2 francesa.

Já para José Lima, Portugal parte para o Dubai “com três vitórias no pensamento” e, se não fosse assim, “nem valia a pena ir”.

“Claro que somos realistas, sabemos que vamos enfrentar equipas fortes, que também querem ir ao Mundial, mas temos mais do que equipa e condições para disputar os três jogos para ganhar e estar no França2023”, assumiu o jogador do Racing Narbonnais.

 

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