Lusa

Santos Silva compreende a França mas diz que deslocação dos emigrantes são “viagens essenciais”

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O Ministro dos Negócios Estrangeiros disse hoje compreender a posição do Governo francês de desaconselhar viagens não essenciais para Portugal, mas lembra que este conselho deve ser enquadrado com as decisões da UE quanto às viagens.

“A situação de Portugal no que diz respeito à pandemia agravou-se e as preocupações de um Estado amigo, como a França, em relação aos seus cidadãos, no que diz respeito à possibilidade de viajarem para Portugal, são compreensíveis. Trata-se de um conselho”, afirmou Augusto Santos Silva, sublinhando que esta posição deve ser enquadrada com as decisões da União Europeia (UE) relativas ao certificado digital.

 

Regras são europeias

Em declarações à Lusa, governante lembrou que, desde o dia 01 de julho, as pessoas que estejam vacinadas, imunizadas ou que realizem teste negativo à Covid podem circular livremente pela União Europeia e sublinhou a exceção: “nas zonas consideradas vermelho escuro, de muito alta prevalência do vírus, o Estado membro pode desencorajar viagens não essenciais nessas zonas”.

“As zonas classificadas como vermelho escuro têm de ter, por exemplo, mais de 500 novos casos de infeção por 100.000 habitantes nos últimos 14 dias”, explicou.

 

Emigrantes enquadram-se “viagens essenciais”

Santos Silva recordou ainda que as viagens das pessoas que pretendem reunir-se com a família, como é o caso dos emigrantes portugueses, se enquadram na classificação de viagens essenciais.

“No caso dos emigrantes portugueses que se desloquem para reunir-se com a família, isso entra na categoria das viagens essenciais. Devem ter as preocupações que já temos divulgado, como quem não está vacinado fazer teste à Covid-19”, afirmou.

O Ministro deixou ainda o alerta para a necessidade de reduzir a incidência de novos casos por 100.000 habitantes em Portugal. “Temos mesmo de reduzir a incidência de novos casos por 100 mil habitantes”, afirmou o Ministro, reconhecendo que a conjuntura atual é diferente da de janeiro/fevereiro e que isso se espelha na menor pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde.

Contudo, o governante sublinhou que se Portugal não reduzir a incidência de novos casos por 100 mil habitantes é a imagem do país que fica em causa e é mais difícil recuperar a economia.

 

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