O melasma é uma afeção cutânea benigna que se caracteriza pela hiperpigmentação localizada da pele – sobretudo do rosto.
As manchas costumam ser castanhas, irregulares e simétricas. Com efeito, tendem a surgir de forma gradual em zonas específicas da face: testa, maçãs do rosto, nariz e no “buço”.
A sua coloração varia ao longo do ano, mas intensifica-se com a exposição aos raios solares.
É comum as manchas serem conhecidas como “pano” porque são frequentes nas mulheres grávidas (10-15%). Nestes casos, costumam reverter de forma espontânea, o que não é o caso dos outros tipos de manchas – que exigem tratamento adequado e personalizado.
Estas manchas resistem aos cremes de venda livre e são muito inestéticas, prejudicando a beleza do rosto.
É possível distinguir os diferentes tipos de melasma consoante a camada da pele afetada:
Melasma epidérmico: atinge a camada superficial da pele; nestes casos, a mancha costuma ser castanha e com os contornos bem definidos.
Melasma dérmico: aumento da pigmentação na zona mais profunda da pele; caracteriza-se por manchas com uma coloração azul/cinzenta.
Melasma misto: associação entre o melasma epidérmico e o dérmico; manifesta-se sob a forma de manchas com pigmentos castanhos/cinzentos.
O tratamento mais adequado vai depender da profundidade da camada de pele afetada.
Talvez já tenha experimentado cremes de venda livre, sem sucesso. Pode significar que o melasma afeta uma zona profunda da pele, logo, a aplicação tópica de cremes não chega ao problema.
Aquando da consulta, o médico especialista faz uma avaliação por forma a prescrever o protocolo terapêutico com maior possibilidade de sucesso para o seu caso em particular.
Mas antes de passar aos tratamentos, descubra a causa.
Dra. Ana Moreira
Dermatologista
Clínica Allure, Porto