Lusa / José Sena Goulão

Secretária de Estado das Comunidades garante que Portugal está preparado para acolher emigrantes

Numa entrevista ao LusoJornal, a Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas diz que Portugal está preparado para acolher os emigrantes que vão passar as férias de verão ao país. “A nossa mensagem é que Portugal é seguro. Queremos que venham”.

Berta Nunes diz garante que “não haverá restrição, as fronteiras estão abertas, tanto as fronteiras terrestres como as fronteiras aéreas. As pessoas não têm que fazer quarentena, não têm de apresentar nenhum teste negativo à entrada em Portugal, mas têm de cumprir as regras de segurança que todos os países europeus exigem. É importante que cumpram essas regras”.

A Secretária de Estado lembra que “não pode haver agrupamentos de dezenas de pessoas, as pessoas devem usar máscaras em locais fechados, manter a distância de segurança, para evitar serem contaminados e para não contaminarem. São regras gerais que não impedem que possam vir a Portugal, desfrutar das suas férias, há regras que devem ser cumpridas mas podem ir à praia, tudo é possível, cumprindo as regras”.

Mas para quem vai visitar a família é difícil evitar beijos e abraços. “É necessário evitar beijos e abraços, se possível. Isso não implica que as pessoas não possam estar juntas, que não haja convívio entre amigos e família, mas de facto beijos e abraços não está muito recomendado na medida em que ainda estamos a tentar a controlar é pandemia” diz a Secretária de Estado numa entrevista “live” ao LusoJornal.

Quem viaja de avião, nos aeroportos portugueses há máquinas para detetar as pessoas que têm febre e se tiverem febre é possível que seja encaminhado para ser avaliado e fazer testes. Para as pessoas que vão de carro, não há qualquer restrição, nem à entrada, nem à saída.

Berta Nunes garante que não há qualquer problema com a Espanha, França, Alemanha e Suíça. Apenas o Reino Unido, até ao momento, obriga as pessoas a fazer quarentena quando regressarem de Portugal.

A Secretária de Estado lamenta que não haja uniformização dos países europeus em relação à avaliação da situação. “Os critérios devem ter a ver com o número de novos casos, o número de testes que são feitos, a transparência da informação, o próprio sistema de saúde e a sua robustez, a sua capacidade de atuar no terreno…” lembra Berta Nunes ao LusoJornal. “Portugal está bem na maior parte dos indicadores”.

“Claro que há um trabalho diplomático, estamos a defender-nos. Há países que estão a colocar-nos em listas laranjas ou vermelhas, estão a mandar mensagens que não são corretas, por exemplo, as pessoas do Reino Unido, não só os portugueses, mas os turistas britânicos vêm muito para o Algarve, para a Madeira e para os Açores. Ora na Madeira e nos Açores há muito poucos casos, há dias em que não têm nenhum caso. O Algarve também tem poucos casos. Os surtos estão essencialmente localizados em várias freguesias da área metropolitana de Lisboa”.

https://www.facebook.com/watch/?v=2934126366698539

 

[pro_ad_display_adzone id=”37510″]