Sindicato volta a convocar greves nos Consulados entre 3 e 24 de abril

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Sem resposta do Governo desde 31 de janeiro, o Sindicato dos trabalhadores consulares e das missões diplomáticas no estrangeiro (STCDE) convoca greve para os dias 3, 4, 5, 6, 10, 11, 12, 13, 17, 18, 19, 20 e 24 de abril nos postos consulares, missões diplomáticas e centros culturais do Camões no estrangeiro.

“Após ter assumido compromissos e iniciado a negociação das tabelas salariais em 5 de dezembro passado, o Governo deixou o STCDE sem respostas desde 31 de janeiro, o que contradiz o discurso público de diálogo e de concertação” diz o comunicado enviado esta manhã às redações. “Durante estes três meses, com exceção da portaria do Brasil, nenhum dos textos negociados e consensualizados (novo mecanismo de correção cambial que consagra as perdas acumuladas e tabelas remuneratórias para os trabalhadores do Camões no estrangeiro) foi publicado, o que não é aceitável”.

O STCDE diz que sabe que “o processo negocial não se esgota num mês, dada a sua complexidade que se prende com o número de tabelas salariais em discussão”, mas acrescenta que “não é admissível o Governo não dar resposta durante mais de 6 semanas, deixando os trabalhadores no estrangeiro numa situação de precariedade agravada”.

O Sindicado admite mesmo se o bloqueio neste processo negocial é “uma surpresa”, já que existe acordo relativamente à esmagadora maioria dos países.

“Todas as restantes questões, como por exemplo a regularização das situações de ausência de proteção social, foram remetidas para uma fase posterior, como se a proteção social fosse negociável e o Estado não tivesse a obrigação de cumprir o que exige de todos” diz o comunicado do STCDE.

O Sindicato vai também promover uma manifestação em frente do Ministério dos Negócios Estrangeiros com os “trabalhadores invisíveis” da Administração Pública portuguesa no estrangeiro. A manifestação vai ter lugar no dia 25 de abril, dia aniversário dos 49 anos de democracia em Portugal.

“O STCDE lamenta profundamente os constrangimentos causados às Comunidades portuguesas no estrangeiro, no período pascal, mas o diálogo mostrou os seus limites, face à ausência de resposta do Governo” conclui o Sindicato.

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