Visita a Roménia «Sà traiscà Europa» (Viva Europa)

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Discurso da Deputada Nathalie de Oliveira aquando da última visita oficial à Roménia.
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É uma honra estar aqui, nesta magnífica e bonita cidade de Bucareste, para podermos promover o projeto europeu. E, deste modo, contribuirmos para a melhoria das condições de vida dos portugueses e dos romenos.

A União Europeia que todos ambicionamos, mais justa, mais próspera e mais solidária, também passa por momentos como este. Por esta aproximação entre parlamentares nacionais. Por este trabalho conjunto necessário. Somos, cada um de nós, cidadãos de um país da União Europeia. Mas por esta razão, todos nós, que aqui estamos, temos a mesma cidadania: a cidadania europeia.

Portugal e a Roménia têm histórias distintas na História do Velho Continente. A geografia, em parte, ajuda a explicar o porquê das diferenças. Mas Portugal e a Roménia também têm muito em comum na História contemporânea da Europa. Os nossos dois países saíram de longas ditaduras no final do século XX.

Com a conquista da Liberdade, pretendíamos ter o nosso lugar no espaço da Paz, da Democracia e do Desenvolvimento da Europa: a União Europeia.

Hoje, podemos olhar para trás e verificar como os nossos países, fruto de pertencerem à União Europeia, têm evoluído bastante. É inegável que melhorámos como sociedades, em Liberdade e em Democracia. Mas muito mais, obviamente, há por fazer e temos de fazer. É, pois, por isso, que aqui estamos hoje.

Quero destacar dois elementos centrais para o futuro dos nossos dois países e, também, da União Europeia: os direitos sociais e a educação.

No caso dos direitos sociais, importa salientar que é uma das marcas distintivas da UE no mundo. O nosso espaço europeu, desde a primeira hora da sua criação, sempre se distinguiu no quadro mundial pela agenda social. Pelo respeito e valor de cada Pessoa, de cada Mulher e de cada Homem, independentemente da sua condição. Todos são Cidadãs e Cidadãos com Direitos.

Esta marca, a da Europa Social, que emerge dos Estados Sociais de cada um dos nossos países, mas que também se alicerça em projetos europeus, é determinante valorizar.

Hoje, estamos confrontados com vários desafios que são imediatos. Destaco dois: a transição verde e a transição digital. Em ambos, a UE é a grande impulsionadora mundial.

No caso da transição verde, porque temos de combater, efetivamente, as alterações climáticas, se quisermos um planeta que não entre em rutura climática, como começa a entrar.

E, no caso da transição digital, porque esta realidade, que foi acelerada pelo período da pandemia, é incontornável nas nossas vidas e não podemos perder a competitividade face a outros mercados cada vez mais emergentes.

Todas estas mudanças estão a causar impactos nas nossas sociedades. Porém, compete-nos, por um lado, o cumprimento da transição das duas agendas. Porque somos e queremos continuar a ser um baluarte de progresso e desenvolvimento no quadro mundial.

Por outro lado, porque temos a consciência de que estas transições também transportam custos e ninguém pode ficar para trás!

As mudanças geram alterações e, estas, sendo necessárias, não podem perder de vista que há outras transições, nomeadamente as laborais que impactam no campo pessoal e social, e que precisam ter apoio. Para se adaptar e para poder evoluir no sentido de maior proteção social.

E, esta questão já se centra no segundo ponto que tinha elencado: o da educação.

A Educação, em Liberdade, continua a ser o melhor passaporte do nosso futuro comum.

Da formação e da capacitação dos nossos cidadãos depende o sucesso dos nossos países. Quanto mais formados e capacitados tivermos uma sociedade, mais forte e resiliente é uma comunidade para lidar com as adversidades e para prosperar.

Hoje, num mercado global, já não podemos contar com escolas a formar para um mercado nacional. O mundo mudou muito e, seguramente, vai mudar muito mais rapidamente nas próximas décadas.

É, por isso, que importa ter a Educação como uma prioridade dos nossos países e do projeto europeu, para que forme pessoas com qualificações, para poderem ter empregos dignos. Sabemos que a Roménia tem dado passos importantes na conquista de direitos sociais e na educação: quais são?

Como diz o provérbio romeno: “Bine faci, bine găsești – significa: faz bem, encontra bem.

Vă mulțumim mult pentru atenție voastră caldă – muito obrigada pela vossa atenção calorosa.

Să traiscă Romania, Să Traiscă Portugalia, Să traiscă Europa!

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