Directo Productions

100 anos de Charles Aznavour em abril no Altice Arena de Lisboa



O “tour” mundial que arranca em abril para celebrar o 100º aniversário do nascimento de Charles Aznavour – um dos maiores cantores de todos os tempos – chega a Portugal a 20 de julho, para um concerto único, na Altice Arena, com um recital sinfónico das suas maiores e inesquecíveis canções.

Neste espetáculo de homenagem ao ícone da cultura francesa do século XX, dirigido e produzido por Gil Marsalla (na foto com Charles Aznavour), o público vai ouvir o internacionalmente aclamado Jules Grison, acompanhado pela Orquestra Sinfónica que reúne os melhores músicos de todo o mundo, com arranjos do também músico, pianista e compositor japonês Nobuyuki Nakajima.

A acompanhar o reportório cuidadosamente selecionado para estas celebrações, do qual farão parte os seus maiores sucessos, como “La Bohème” ou “She”, entre muitos outros e, quem sabe, “Ay, mourir pour toi”, canção de Aznavour a que Amália Rodrigues deu voz, vídeos originais  fazem deste, o maior tributo de sempre à carreira de Charles Aznavour.

Embora nunca tenha cantado em português, Charles Aznavour adorava o fado, a calçada portuguesa, os azulejos, as gentes e Portugal foi mesmo “o primeiro país de língua estrangeira” onde atuou.

A sua última atuação em Portugal, aconteceu em 2016, numa Altice Arena esgotada para o ouvir. Houve refrões acompanhados pelo público e Aznavour deixou até a promessa de que ainda haveria de cantar fado quando voltasse. Dois anos depois estava marcado o tal concerto, em dezembro, na mesma Altice Arena, mas a promessa ficou por cumprir. A 1 de outubro de 2018, aos 94 anos, Charles Aznavour morria.

No ano em que se assinalariam os seus 100 anos, Charles Aznavour – que escreveu mais de 800 músicas, gravou mais de 1.200 em várias línguas, registou mais de 180 milhões de discos vendidos em todo o mundo, sendo considerado uma das lendas musicais mais famosas, ao lado de nomes como Elvis Presley, Frank Sinatra, Edith Piaf e Jacques Brel – será lembrado, neste mesmo palco, com uma versão sinfónica dos seus grandes clássicos.