Lusa / Homem de Gouveia

Albert II do Monaco no Funchal

O príncipe Alberto II do Mónaco descerrou na terça-feira, na cidade do Funchal, na Madeira, uma placa toponímica com o nome do seu tetravô Príncipe Albert I do Monaco, nome pelo qual ficará conhecido o Largo no fim da Rua de Leichlingen, entre o Lido Poente e a Estação de Biologia Marinha do Funchal, em pleno coração da zona hoteleira madeirense.

O príncipe, que continua na Madeira até sexta-feira, inaugurou também, no Museu de História Natural do Funchal, a exposição temporária «Um Príncipe explorador. Alberto I do Mónaco e a Madeira», relacionada com as expedições oceanográficas que o seu tetravô desenvolveu entre 1875 e 1915, no final do século XIX, algumas das quais nos mares do arquipélago madeirense.

«Seguindo o exemplo do Príncipe Albert I, decidi, há alguns meses atrás, com a participação do meu Governo, do Instituto Oceanográfico, Fundação Príncipe Alberto I, do Centro Científico do Mónaco, e da minha própria Fundação, dedicada à proteção do meio ambiente e ao desenvolvimento sustentável, dar continuidade à tradição das expedições científicas do Mónaco», disse. Esta homenagem simbolizou também o arranque da expedição científica de três anos do navio «Yersin» no âmbito da campanha «Mónaco Explorations».

Na cerimónia participou o Presidente da Câmara Municipal do Funchal, Paulo Cafofo, o Representante da República, juiz-conselheiro Ireneu Barreto, o Presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, Tranquada Gomes, o Presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, e o Secretário de Estado da Defesa, Marcos Perestrelo.

Desde março, o Principado do Mónaco tem representação diplomática permanente em Lisboa cuja embaixada é chefiada por Henrique Polignac de Barros.