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Basquetebol: Yanick Moreira, a estrela angolana

Esta quarta-feira, a equipa francesa do Nanterre desloca-se ao terreno dos Italianos do Virtus Bologna, num jogo a contar para a segunda mão dos quartos de final da Liga dos Campeões europeus de basquetebol. O internacional angolano do Virtus Bologna, Yanick Moreira, acredita na reviravolta.

Recorde-se que na primeira mão o clube da região parisiense venceu os transalpinos por 83-75 no Palais des Sports de Nanterre, num jogo a contar para a primeira mão.

O LusoJornal falou com Yanick Moreira, estrela do basquetebol angolano, que atua no Virtus Bologna.

O que podemos dizer da 1ª mão?

É uma decepção porque queríamos ganhar o jogo, ninguém entra para perder. Se olharmos para o lado positivo, fizemos um bom jogo, mas a equipa da casa jogou melhor, jogou mais físico no último período. Temos que continuar com a cabeça erguida, trabalhar, porque o próximo jogo será em casa. Os últimos 8 minutos foram fatais. Eles jogaram mais físico, mais coletivo, enquanto nós falhámos alguns lançamentos. Faz parte do jogo. Houve momentos em que tentámos decidir individualmente, mas o principal é o coletivo. No segundo e no terceiro períodos jogámos mais juntos e até conseguimos recuperar, mas depois eles conseguiram marcar mais no último período.

Esta diferença de 8 pontos, é pesada?

Acho que não é uma grande diferença. Eu já tinha jogado contra esta equipa e conheço-a muito bem. Vamos jogar em casa e não temos de olhar para o resultado. Temos de fazer o nosso jogo e tentar melhorar.

Na 1ª mão como se sentiu o Yanick?

Não foi o meu melhor jogo desta época, mas eu apenas tenho é de melhorar. Fiquei um pouco tocado numa queda durante o jogo, mas eu queria ajudar a equipa então estive sempre disponível para a equipa.

Como tem sido a época do Yanick?

A temporada tem sido boa. Comecei no PAOK, agora estou no Virtus, a equipa recebeu-me muito bem e agora é olhar para a frente, trabalhar, melhorar e vencer. Eu tenho de trabalhar ainda muito porque a temporada não acabou, ainda há muitos jogos por realizar. O Virtus foi uma oportunidade e não a podia perder.

Esteve numa equipa da NBA, depois foi campeão de D-League, a antecâmara da NBA, é uma decepção não ter permanecido na liga norte-americana?

Eu não posso olhar para trás, apenas trabalhar e seguir o meu caminho. Acho que fiz o meu trabalho, não sinto culpa. Não deu para mim, mas vai dar para outros. Eu não tenho é tempo para olhar para o passado.