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Boa Notícia: Salgados ou insonsos?

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No Evangelho do próximo domingo, dia 5, Jesus compara-nos ao sal e até eu (que não sou um grande cozinheiro) sei que com o sal não é preciso exagerar. Ninguém quer comida insonsa, mas os pratos que já não conseguimos “corrigir” sãos os que ficaram demasiado salgados.

«Vós sois o sal da terra. Mas se ele perder a força, com que há-de salgar-se? Não serve para nada, senão para ser lançado fora e pisado pelos homens». Com esta analogia, Jesus define a missão dos discípulos no mundo e o tipo de presença que a Igreja deve testemunhar. Ele diz-nos que o mais importante não é sermos muitos, sermos maioria, sermos numerosos. O sal nunca é adicionado às mãos-cheias! O importante é “salgar” o mundo. Por vezes deprimimo-nos quando vemos que a uma atividade aderiram poucos paroquianos, no entanto o sucesso de uma iniciativa não depende (apenas) do número de participantes. Podemos ser muitos, mas insonsos! Podemos ser poucos… mas o importante é que sejamos sal!

Porém, “ser sal” não significa ostentar a própria fé ou perseguir lugares de visibilidade para que as massas nos admirem e aplaudam. A nossa missão é “dar sabor” ao mundo, questioná-lo, provocá-lo, testemunhar o Reino e ser uma interpelação profética. O nosso drama (pelo menos no Ocidente) é sermos muitas vezes um cristianismo sem Cristo, uma religião sem fé, um rito sem celebração. Um cristianismo cultural que se reduza a hábitos e tradições é incapaz de dar sabor à vida e serve apenas para “ser lançado fora”…

Abandonemos a nossa insipidez! Sejamos sal para o mundo!

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