Boa Notícia: União na diversidade

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Entre o evento de Pentecostes (ocorrido cinquenta dias após a Páscoa) e a história da torre de Babel (contada no livro de Génesis) há uma estreita relação. O episódio de Babel descreve como Deus criou as várias línguas e dispersou os homens pelos continentes da Terra. É a maneira escolhida pela Bíblia para explicar as dificuldades que os povos têm em entender-se, devido às diferentes línguas e tradições. À luz da revelação de Cristo, este episódio propõe-nos uma bonita catequese sobre a diversidade: se Deus interveio (criando as várias línguas) foi para ajudar a Humanidade a superar a tentação da uniformidade. Como se Ele nos dissesse: «Meus filhos, procurais a estrada da união e isso é bom. Mas não vos enganeis: a união não está na uniformidade. A verdadeira união de Amor pede e respeita a diversidade».

O evento de Pentecostes (que celebraremos no próximo domingo) completa esta catequese. A primeira leitura da Missa, escolhida do livro dos Atos dos Apóstolos, descreve desta forma o anúncio da Boa Nova após a chegada do Espírito Santo: «a multidão reuniu-se e ficou muito admirada, pois cada qual os ouvia [os discípulos] falar na sua própria língua. Atónitos e maravilhados, diziam: “Não são todos galileus os que estão a falar? Então, como é que os ouve cada um de nós falar na sua própria língua?”».

Na torre de Babel a humanidade descobriu a sua própria variedade; no dia de Pentecostes ela aprendeu o caminho da união na diversidade. E dali em diante, os povos «de todas as nações que há debaixo do céu» ouviram proclamar nas várias línguas do mundo, «as maravilhas do Senhor».

 

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