Bombeiros de Vieira do Minho criaram Escola de Bombeiros e pedem ajuda à Comunidade

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho criou uma nova Escola de Bombeiros, no âmbito do seu plano de ação, mas necessita de apoio para a compra de novos equipamentos.

No passado dia 25 de agosto, 24 formandos iniciaram oficialmente a sua formação, após terem cumprido as formalidades do processo de seleção. O projeto tinha sido apresentado três dias antes, na parada do quartel dos Bombeiros Voluntários, na presença de vários elementos da Direção, Comando, Corpo ativo, Quadro de honra e órgãos de comunicação social.

“Ao longo de 12 meses, os 24 formandos vão frequentar um total de seis módulos ministrados por formadores internos e externos a título gratuito da Escola Nacional de Bombeiros, sendo que cada módulo contém uma parte teórica e prática com uma carga horária de 50 horas” diz aquela corporação ao LusoJornal. “Os conteúdos programáticos serão diversificados, e abordarão temáticas específicas que vão desde a área da formação inicial de bombeiro, organização de serviço, tripulante de ambulância, salvamento rodoviário e desencarceramento, até à extinção de incêndios rurais e extinção de incêndios urbanos”.

O recentemente empossado Presidente da AHBVVM, Carlos Branco, explica que “a formação de novos quadros de bombeiros, para além de crucial, é estratégica porque assenta numa visão de compromisso de voluntariado das novas gerações em relação ao futuro e elas são sem dúvida o garante da nossa proteção e socorro”.

Mas a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Vieira do Minho necessita de equipamentos, apesar de vários terem sido doados por outras associações. “É necessário, ao longo da formação, proporcionar aos formandos o equipamento necessário e adequado para que tenham as condições indispensáveis para enfrentarem os cenários reais de intervenção” dizem ao LusoJornal.

Em particular falta um conjunto de 4 fardas “necessários para a segurança e boa execução das tarefas”, num investimento global que representa cerca de 2.500 euros, por cada formando. “Vamos fazer um esforço sobre-humano, mas estamos cientes que a nossa Comunidade comungará deste tão nobre desafio e ajudar-nos-á a encontrar as formas de financiamento adequadas, pois trata-se de um ativo fundamental”, adiantou Carlos Branco.

 

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