Cinemateca portuguesa evoca obra do francês Jean-Claude Brisseau

A Cinemateca Portuguesa vai mostrar o cinema do realizador francês Jean-Claude Brisseau, em julho, e cruzar géneros clássicos, da comédia ao musical, no ciclo “A Noite”, que domina toda a programação do próximo mês.

O pensamento do cineasta e ensaísta alemão Alexander Kluge e o regresso das sessões na esplanada são outras propostas da programação, disponibilizada no site da Cinemateca Portuguesa, em Lisboa.

A retrospetiva dedicada a Jean-Claude Brisseau, que morreu em maio, aos 75 anos, apresenta pela primeira vez, em Portugal, grande parte da sua filmografia.

A Cinemateca fala de Brisseau como autor de uma “obra crucial do cinema contemporâneo”, mas também como um nome “muito falado” nos últimos anos “pelas piores razões”, ao recordar o processo de assédio que lhe foi movido em 2003. “Um cineasta do mistério em todos os sentidos”, escreve a Cinemateca, que promete reunir, nesta retrospetiva, “todas as longas-metragens de Brisseau de que exista cópia física, em condições de projeção”.

O ciclo começa com “Céline” (1992), “um dos mais belos filmes” do realizador, e prossegue com a sua estreia no cinema, “La croisée des chemins” (1976). Prossegue com outros títulos inéditos em Portugal: “La vie comme ça” (1978), “Les ombres” (1982), “Un jeu brutal” (1983), “De bruit et de fureur” (1988), “Noce Blanche” (1989), “L’ange noir” (1994), “Les Savates du Bon Dieu” (2000) e “À l’aventure” (2008).

Termina com filmes mais recentes, já estreados no país: “Coisas Secretas”, “A Rapariga de Parte Nenhuma”, “Os Anjos Exterminadores” e “Que o Diabo Nos Carregue”. Será ainda exibido o documentário/entrevista “Brisseau – 251, rue Mercadet”, de Laurent Achard.

 

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