LusoJornal / Jorge Campos

Covid-19: Associação portuguesa de Caluire com grandes dificuldades financeiras

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A Associação portuguesa cultural e recreativa de Caluire (APCRC) está a atravessar grandes dificuldades financeiras, confirmou ao LusoJornal o Presidente da Direção.

A coletividade situa-se em Caluire (69), nos arredores de Lyon, foi fundada a 30 de março de 1991 e tem como principal objetivo, reunir a Comunidade portuguesa, residente na região de Lyon com eventos recreativos. No seu seio já houve grupos de folclore e também equipas de futebol, esteve também em atividade uma secção de Motoqueiros que entretanto desistiram das suas atividades.

Nestes últimos anos, as atividades desta coletividade foram mais viradas para os jantares, espetáculos e convívios com jogos de sueca e dominó, entre outros. Tinha um calendário com datas anunciadas com a presença de cantores populares portugueses, que vinham apresentar os seus reportórios em serões de festa e de baile. A sede da associação tem um grande salão que proporciona este tipo de espetáculo e de eventos.

“Hoje estamos de novo completamente fechados ao público. No sábado 31 de outubro fechámos a nossa atividade bar” informa o Presidente Fernando Abreu.

“Estivemos fechados quase cinco meses, de 17 de março até setembro, e foi muito difícil aguentarmos todas as despesas da sede, pois pagamos cerca de 5.500 euros todos os três meses de renda, sem contarmos a água, a luz e a internet” disse o Presidente ao LusoJornal. “Pedimos ajudas à Mairie de Caluire e ao Consulado português, mas a resposta foi sempre negativa… quando houve resposta. Não sei o que se vai passar, mas estamos numa fase muito incerta para o futuro da nossa associação. Vamos lá ver se esta situação que vivemos hoje, não vai durar muito tempo, e que rapidamente possamos reabrir os nossos locais e organizarmos eventos para termos tesouraria e assim fazermos frente às despesas” disse Fernando Abreu, que concluiu: “Caso contrário, estamos mal”.

A associação tinha já feito contratos de espetáculos com vários artistas até ao fim do ano, que anulou, evidentemente. Entre eles estavam Jorge Amado e Quina Barreiros.

 

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