Covid-19: Isaías Afonso e o “vírus chinês”

Isaías Afonso é professor reformado há muitos anos e vive entre a França e Portugal. Dirigente do CDS, foi durante muitos anos, o candidato pelo CDS às eleições Legislativas portuguesas pelo círculo eleitoral da Europa.

Clausurado em casa, fala de “vírus chinês” e prevê um “novo vírus chamado crise económico-financeira”.

 

Como está a passar este período?

Encontro-me nesta altura em Portugal, pois há cerca de um mês e, quando me preparava para regressar a França, caí doente com as vértebras 4 e 5 a contraírem-me a medula, o que me impede a marcha normal e problemas nos membros superiores. O único trabalho que realizo é escrever um artigo de opinião semanal para o jornal O Diabo, o que faço desde há cinco anos. Encontro-me em casa em situação de clausura pelas duas razões apontadas, ou sejam o vírus e uma doença atual.

 

Está preocupado com a situação atual de pandemia?

Naturalmente que estou preocupado com esta pandemia, a qual constitui algo de estranho provocada por um vírus, com origem na China, o que constitui igualmente surpresa se a origem teve lugar num mercado daquele país ou se é uma criação laboratorial. No seguimento do ataque do vírus chinês, eu insisto nesta designação, por íntima convicção baseada numa desconfiança ou numa dúvida cartesiana, penso que seguir-se-á um novo vírus chamado crise económico-financeira.

 

Quando esta situação estiver ultrapassada, o que espera do ‘novo mundo’?

Tenho para mim que, liquidado o vírus chinês, o mundo terá forçosamente de mudar, desenvolvendo-se uma maior solidariedade entre os povos, tomando contudo a máxima atenção para uma possível onda de corrupção, dado o lançamento no processo económico de grandes quantidades de dinheiro para a recuperação, pois se tal não se der, estaremos perante conflitos sociais inimagináveis.

 

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