Dôle: Foi hoje sepultado Fernando Pereira, o impulsionador da Peregrinação portuguesa ao Mont Roland

Fernando Pereira, o antigo Presidente da Associação dos Portugueses de Dôle, que organizou durante muitos anos a maior Peregrinação portuguesa em França, no Mont Roland, faleceu e a cerimónia fúnebre teve lugar esta tarde na igreja Collegiale Notre Dame, no centro de Dôle.

“Se há uma frase que simbolizaria o Fernando, seria esta, ‘Fazer bem, sem olhar a quem’” escreve Chico Correia, colaborador do LusoJornal em Dijon. “Efetivamente, além da vida exemplar como chefe de família, ou como empreendedor, o Fernando encontrava sempre um momento livre para apoiar, ajudar, não só os amigos, como todos aqueles que o solicitava”.

Foi, durante cerca de 20 anos, dirigente da Associação dos Portugueses de Dôle, e o Deputado Carlos Gonçalves, considerava-o “uma das grandes figuras do movimento associativo português de França”.

Durante cerca de 10 anos foi o grande impulsionador da Peregrinação portuguesa ao Mont Roland, em honra de Nossa Senhora de Fátima, que junta todos os anos, no mês de maio, milhares de peregrinos, sobretudo portugueses, vindos de França, Alemanha e Suíça.

A doença afastou-o da organização da peregrinação. “No passado mês de maio ainda tive a oportunidade de o encontrar e com ele trocar umas breves palavras. Percebi o momento difícil que vivia, mas apesar de estar bastante debilitado, não deixou de estar com a nossa Comunidade no Mont Roland” diz Carlos Gonçalves que participa regularmente nesta peregrinação.

A mulher de Fernando Pereira retomou a organização da Peregrinação, como aliás aconteceu ainda este ano.

Fernando Pereira faleceu agora, depois de uma prolongada doença. “O Fernando deixa-nos nesta terra, mas pelo Amor, pelo Carinho, pela simplicidade, pela coragem, pela vida exemplar, pelo bem que fez pela Comunidade em geral, o Fernando é daquelas pessoas que jamais será esquecido tão grande é o vazio que deixa atrás de si” escreve Chico Correia.

“A sua morte é uma grande perda para as Comunidades portuguesas” conclui o Deputado Carlos Gonçalves.

 

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