Isabel Barradas foi à Comissão Política Nacional do PS pedir mudança na Lei eleitoral dos emigrantes

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A dirigente Socialista Isabel Barradas, de Bordeaux, participou esta terça-feira, dia 15 de fevereiro, na Comissão Política Nacional do PS, que integra, e sublinhou o facto dos “Portugueses de fora” terem, à semelhança do que aconteceu no território nacional, “votado como nunca o tinham feito antes”. Destacou “a maior participação de sempre” referindo-se aos 257 mil votantes.

“Foi a maior participação de sempre graças a uma campanha eleitoral inigualável, orquestrada pela diáspora, pela sua imprensa, pelas reuniões que foram organizadas, pelos debates, publicações, realizações de vídeos” disse Isabel Barradas na reunião, ao mesmo tempo que afirmava com veemência “a enorme deceção e revolta dos Portugueses e Portuguesas residentes no estrangeiro que viram 157.205 vozes silenciadas pela anulação do seu voto”.

Isabel Barradas trabalha no Consulado Geral de Portugal em Bordeaux e disse aos Socialistas presentes que “Portugal necessita de um Governo que governe rapidamente, um Governo que nos faça sair desta pandemia, e nos faça crescer a nível económico e social” e afirmou ainda que, “apesar de sabermos todos que a decisão do Tribunal Constitucional, no sentido de que sejam repetidas as eleições no Círculo da Europa vai atrasar a instalação da nova Assembleia da República e a implementação das medidas urgentes de que o país carece, esta foi a decisão certa e a única a adotar, e fundamental porque devolveu a dignidade e o respeito aos Portugueses e às Portuguesas que viram o seu voto anulado”.

Isabel Barradas participou nesta reunião – onde estava o Secretário Geral António Costa, o Secretário Geral Adjunto José Luís Carneiro e o Presidente do Partido Carlos César – com o Tiago Corais, do Reino Unido. Foi subscritora e viva defensora da Moção “Para que cada voto conte”, que apresentaram à Mesa da Assembleia do Partido, que vai ser discutida na Comissão Permanente e ulteriormente debatida junto das instâncias nacionais antes da sua aprovação, disse Isabel Barradas ao LusoJornal, “porque esta moção por nós entregue não foi unicamente uma moção de indignação pela anulação dos nossos votos, mas também uma moção que aborda e exige um comprometimento do PS relativamente à alteração da Lei eleitoral e também relativamente à nossa representatividade na Assembleia da República, de há muito manifestamente insuficiente e inadequada”.

Isabel Barradas acabou a sua intervenção congratulando-se com a decisão do Tribunal Constitucional e assumiu o “compromisso pessoal” de fazer campanha, “agora mais do que nunca, para votarmos massivamente, e desse modo mostrarmos em uníssono a nossa força”. Alegando que “cada Português fora de Portugal também é Portugal”, apelou à mobilização de todos.

“Foi uma Comissão Política Nacional muito positiva para todos nós, que culminou com o pedido de desculpas do Estado português a todos os Portugueses e Portuguesas que residem fora de Portugal” disse Isabel Barradas ao LusoJornal. “Vamos partir para esta campanha com o sentimento do dever cumprido, o sentimento de ter defendido sem tréguas a nossa causa e afirmado de cabeça bem erguida os nossos valores e ideais democráticos. Com força renovada, votando massivamente, vamos conseguir obter aquilo que nos é devido e que há tanto tempo desejamos e merecemos alcançar, porque juntos somos mais fortes”.

 

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