A 5ª edição da “Colectânea de Poesia Lusófona” vai ser apresentada esta semana no Consulado de Paris

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A 5ª edição da ‘Colectânea de Poesia Lusófona em Paris’, editada pela Portugal Mag Editora, vai ser apresentada esta quinta-feira, dia 19 de outubro, às 18h30, nos salões Eça de Queirós do Consulado Geral de Portugal em Paris, com entrada livre.

A publicação reúne os trabalhos de 91 autores de 11 países, todos eles ligados pela língua portuguesa. “Esta coletânea, o quinto volume, é um projeto que une a Lusofonia através da poesia, promovendo a diversidade e a riqueza da língua e da cultura lusófona” explicou o editor Frankelim Amaral, coordenador do projeto.

No evento vão participar alguns dos autores da coletânea, “assim que outras personalidades” garante Frankelim Amaral.

Da lista dos poetas publicados nesta obra estão, por exemplo, Alice Machado, Altina Ribeiro ou Olga Diegues, todas residentes em França.

“Reunimos uma multiplicidade de vozes poéticas, cada uma com sua perspetiva única e tocante sobre o que é a poesia” escreve Frankelim Amaral na introdução. “A ‘V Colectânea de Poesia Lusófona em Paris’ é um convite para que cada leitor abra as portas de sua própria perceção e se permita ser envolvido pelas palavras que ecoam através dos tempos. Cada poeta presente nesta Colectânea traz consigo uma parte da sua alma, deixando-a flutuar na tinta que preenche as páginas deste livro”.

No editorial, Adélio Amaro lembra que “uma pandemia tentou ocultar a nossa vontade de sonhar… mas o sonho, por muito escuso que se depare, sempre aparece, por vezes perdido na bruma que os envolve de incertezas. Mesmo assim, galgamos os vales de montanhas imaginárias e deixamo-nos arrastar pela rudimentar quimera que se enovela em nossos pés”.

Da vasta lista de poetas que contribuíram para a coletânea, destaque-se ainda a participação dos “franceses” Ermelindo da Rocha Cunha, Helena Esteves Batista, José Vala, Lurdes Loureiro ou Piedade Soares Ly, entre outros. De notar ainda a participação de Anna Ribeire, entretanto falecida, e até do Presidente da Liga dos Combatentes, General Joaquim Chito Rodrigues.

O jornalista Ígor Lopes, também escritor e social media entre Brasil e Portugal, considera que “esta antologia deve ser considerada uma ‘embaixada lusófona imaterial’, onde letras, poemas, versos, musicalidade, ritmos, pensamentos e esperanças estão conjugados; onde histórias se cruzam, onde existe espaço para cultivar, cada vez mais, um elo invisível, mas audível e de boa qualidade sonora e visual” escreve na obra.

O músico, compositor e escritor António Manuel Ribeiro, vocalista e fundador do grupo UHF, também escreve um texto nesta antologia. “Regressa agora, outro ano, outro tomo, a vossa/nossa poesia com as novas que o mundo além lhes ofereceu – os nossos estão de volta. E no mundo somos um povo e uma língua de ânimos vasta” diz.

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