Covid-19: PSA Mangualde mantém encomendas e não prevê redução de turnos

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A administração da francesa PSA de Mangualde adiantou hoje à Lusa que “as encomendas ainda se mantêm” e como tal não prevê alterações no calendário normal de trabalho, depois de este mês ter reduzido dois turnos suplementares.

“Para já não temos previsão de reduzir turnos do calendário de trabalho normal de segunda a sexta-feira. Reduzimos sim, em novembro, dois turnos suplementares um no domingo à noite e outro no sábado, mas ainda mantemos o turno do sábado do dia 21” deste mês, explicou fonte da administração à Lusa.

A mesma fonte acrescentou que “não se registaram quebras significativas, as encomendas ainda se mantêm, mas é tudo muito instável nesta pandemia e, como tal, não se pode fazer planos com muita antecedência”.

O calendário de trabalho, acrescentou, é realizado mês a mês e pode sofrer alterações, “como aconteceu agora em novembro, com a retirada dos dois turnos suplementares”, mas para dezembro ainda nada está definido, “apesar de não haver previsões de redução de laboração”.

Na primeira vaga da pandemia de covid-19 em Portugal, a fábrica de automóveis responsável pela produção dos modelos Peugeot Partner/Rifter, Citroën Berlingo/ Berlingo Van e Opel Combo/Combo Furgão, fechou as portas em 18 de março e retomou a produção de forma gradual em 07 de maio.

Nos últimos anos, a fábrica tem tido uma produção diária de cerca de 375 viaturas e tem mantido três turnos, com cerca de 100 trabalhadores cada, a produzir diariamente de segunda a sexta-feira.

Hoje, a fábrica da PSA de Rennes anunciou que vai suprimir um dos três turnos, o que afetará cerca de 500 trabalhadores, a partir de 16 de novembro, devido à queda nas vendas causadas pelas novas medidas na Europa para conter a pandemia. Trata-se de aplicar “um princípio de prudência” tendo em conta que se espera uma queda de 25% nas vendas de veículos na Europa este ano, salientou outro porta-voz.

A PSA realçou que as decisões de redução da produção são tomadas em cada unidade fabril, e não de forma centralizada, e com base na evolução das vendas de cada modelo.

 

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