Empresa francesa de metalomecânica conta criar 140 pontos de trabalho em Chaves

A empresa francesa de metalomecânica Metalome vai iniciar a produção em Chaves a 11 de novembro e tem como objetivo criar até 140 postos de trabalho num investimento de 7,5 milhões de euros, disse a responsável.

À margem do roteiro promovido pela Câmara de Chaves, no distrito de Vila Real, a assinalar os dois anos de mandato do atual executivo camarário, Sara Boaventura, daquela empresa com investidores franceses, explicou que numa primeira fase estarão a trabalhar 25 pessoas, mas com perspetivas de crescimento.

“Neste momento vamos arrancar com instalações provisórias, mas o objetivo é mudar para um espaço com 50 mil metros quadrados, com uma implantação física de 10 mil metros quadrados”, contou a responsável da empresa em Portugal.

Na segunda fase do projeto, os postos de trabalho criados podem atingir os 140 trabalhadores num investimento total de 7,5 milhões de euros.

A multinacional Metalome transforma produtos metalúrgicos planos de média e grande espessura e de grandes dimensões.

A empresa produz peças para grandes empresas, como a Siemens, Alstom (conceção de vagões de metro), Renault Truck, MAN, Irisbus (Construção de Camiões e Autocarros), Kuhn (Construção de tratores agrícolas) ou Toyota, entre outros.

Sara Boaventura explicou que a fábrica inicialmente esteve perto de se instalar em Viseu, onde “o recrutamento é mais fácil”, mas disse ter convencido o investidor francês a apostar “no ‘know how’ e humildade das pessoas de Chaves”.

“Com o apoio do município, conseguimos convencer o investidor a escolher instalar-se em Chaves”, atirou.

Com início de produção previsto para dia 11 de novembro, atualmente há quatro empregados a trabalhar e a terem formação na fábrica base, em França.

Um dos aparelhos já instalado na fábrica que se situa no Mercado Abastecedor de Chaves é um robô de soldadura “único em Portugal” pelo tamanho da mesa para os trabalhos.

“Permite trabalhar quatro peças ao mesmo tempo e, assim, aumentar a produtividade”, assinalou.

Segundo Sara Boaventura, uma das prioridades é dar oportunidade aos “trabalhadores da região que pretendam regressar à terra natal”, não excluindo a hipótese de ter de recrutar em outras zonas do país quando a fábrica estiver em máxima produção.

 

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