Manuel do Nascimento publica “Chronologie commentée de Napoléon”

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Manuel do Nascimento acaba de publicar “Chronologie commentée de Napoléon (1769-1821)” pelas Éditions L’Harmattan.

“Mais um livro sobre Napoleão?”, pergunta-se Manuel do Nascimento, emigrante na região parisiense desde 1970 e já autor de vários livros sobre a História de França e de Portugal. “É isso mesmo, duzentos anos depois das Guerras Napoleónicas, qual a importância de ainda tanto se falar e escrever sobre Napoleão?” perguntou o LusoJornal.

“Ontem como hoje, discutimos sempre sobre quem era Napoleão”, afirma o autor, “e este trabalho que apresento é uma compilação de boa-fé, que se abstém de qualquer julgamento pré-estabelecido. Neste livro, figuram todos aqueles que desempenharam um papel importante e menos importante, diria mesmo, por vezes, essencial na vida de Napoleão”.

Esta cronologia sobre a vida de Napoleão surgiu de “um pedido dos professores que assistiram, na Embaixada de Portugal, à apresentação, em 2010, do meu livro “La Troisième Invasion Napoléonienne au Portugal (Bicentenaire 1810-2010)”, porque, segundo eles, gostariam de ter uma ferramenta de trabalho sobre a vida de Napoleão”.

Napoleão Bonaparte é um daqueles protagonistas históricos que divide opiniões. Napoleão aproximar-se-á mais de um tirano militarista responsável por milhões de mortos ou de um homem de Estado que criou o Estado moderno francês? Manuel do Nascimento, como prometido, não toma partido.

“Sim, sabe-se que houve milhões de mortos, deixados um pouco por toda a Europa. Porém, no que me diz respeito, eu limitei-me de relatar a vida de Napoleão. Há quem diga que era um tirano, um ditador que incendiou o continente. Outros dizem que foi um salvador, o precursor dos nossos Estados e das nossas sociedades modernas, ou ainda que fazia as guerras pelo único objetivo de servir a sua glória”.

E os Portugueses como veem Napoleão, o homem que ordenou as três Invasões de Portugal e que mudou o curso da História portuguesa? “É complicado ter hoje uma ideia concreta sobre isso. Sei que, em 2010, no âmbito das comemorações do bicentenário das Invasões Napoleónicas de Portugal, as críticas em geral eram severas”.

Incansável, Manuel do Nascimento anuncia já que “em 2021 haverá mais leitura histórica tanto em português como em francês”. Ficamos todos à espera.

 

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