Opinião: As razões que me levaram a votar em Trump pela segunda vez

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Li na última edição do Luso Jornal um artigo sobre o Presidente Trump [ndr: assinado por Cristina Semblano, dirigente nacional do Bloco de Esquerda, radicada na região de Paris]. Gostaria de publicar este artigo, no LusoJornal para elucidar aos leitores que há outra perspetiva verídica, que o Trump passou durante quatro anos.

Manuel da Silva Bettencourt

 

Vivo na Califórnia há 50 anos, aonde fui Democrata durante 20 anos, Republicano por outros 20 anos e nos últimos anos tenho sido militante do Partido Independente.

Não sou da Direita nem da Esquerda. Contudo, considero-me conservador e voto de acordo com a minha consciência e conforme a minha moral e valores sobre o assunto em causa.

Votei em 2016 no Presidente Donald Trump, porque ele era contra o aborto. Na primeira semana da sua presidência, cancelou milhões de dólares que o Presidente Obama estava a enviar para a América Latina para abortar (matar) bebés com o dinheiro dos impostos pagos pelos Americanos.

De acordo com os estudos anuais sobre o aborto, mais de 1,5 milhão e meio de crianças são abortadas nos EUA. Só as clínicas Planned Parenthood deste país, de acordo com o seu relatório, abortaram o ano passado 345.672 crianças, cerca de 950 bebés por dia. Desde a legalização do aborto em 1973, aproximadamente 70 milhões de crianças foram abortadas. E ainda os Democratas radicais querem que os nossos impostos ajudem a pagar por estes abortos.

Tenho visto alguns vídeos destas clínicas, onde alguns bebés nascem vivos. Algumas partes dos corpos deles são vendidas para aumentar as suas receitas. Inclusive alguns dirigentes das clínicas foram gravados em reuniões, discutindo o preço de cada parte do corpo.

Atualmente há nos Estados Unidos da América oito Estados, todos com Governadores Democratas, onde o aborto pode ser feito até ao dia do nascimento dos bebés, porque cada Estado pode ter as suas próprias leis.

É inconcebível como a maioria dos Democratas são contra a pena de morte de um indivíduo que matou outro e são a favor do aborto, matando um potencial ser humano que não fez mal nenhum a ninguém. Muitas vezes, apenas, por ser um inconveniente para a mãe.

Além disso, há milhares de Americanos que têm dificuldades em adotar uma criança na América, tendo muitas vezes que ir a outros países, no Oriente, na América Latina ou nos países mais pobres da Europa para adotar uma criança.

Sabemos que o aborto nunca acabará, seja ele legal ou ilegal. Contudo, se uma criança não for abortada (morta) antes de nascer, na minha opinião valeu a pena votar por Trump.

 

Emigração

Quando os meus pais emigraram para a América (Estados Unidos) tinham nove filhos e nasceram-lhes mais dois na Califórnia. Em Portugal, na Ilha de São Miguel, tivemos de ir todos fazer um exame físico, tomar todas as vacinas e fazer radiografias aos pulmões, para ver se tínhamos tuberculose, e ainda outros testes, para podermos emigrar.

Agora, a maioria dos Democratas querem as fronteiras abertas para receberem o maior número de imigrantes ilegais, permitindo-lhes que infrinjam as leis do país, com a intenção de votarem no partido democrata no futuro. Democratas, esquerdistas, preferem o poder do seu partido do que o melhor para o seu Estado. Não acreditam no lema de Trump, “America First”. No entanto, Trump não era contra a emigração, era contra a emigração ilegal. Emigrantes ilegais não necessitam de fazer um exame físico. Além disso têm o sistema de saúde grátis, bem como a escola para os filhos e outras regalias, e senhas para irem comprar comida. No futuro, provavelmente, terão uma amnistia e ficarão legalizados para votar. São biliões de dólares que o Estado da Califórnia gasta anualmente no sistema de saúde e nas escolas com imigrantes ilegais. Contudo, concordo que nunca devemos deixar morrer um imigrante ilegal por falta de tratamento médico, porque é um ser humano. No entanto, os Americanos e os imigrantes legais que vivem aqui deviam ter os mesmos direitos. Mas, infelizmente, os que estão legais têm de pagar.

Durante os primeiros anos na Califórnia, e como tínhamos uma família enorme, os nossos vizinhos diziam-me para eu dizer a meu pai, que não falava Inglês, para irmos ao Serviço Social pedir ajuda, e como obter senhas para irmos ao supermercado comprar comida. Meu pai dizia-lhes sempre: “Vim para este país para dar uma vida melhor aos meus filhos, não quero pedir nada ao Governo nem a ninguém, não quero ser uma carga ou um peso para este país”. Ele nunca quis pedir ajuda ao Governo Americano. Agora, mesmo os ilegais, não pedem, exigem tudo e mais alguma coisa. Na nossa família, os quatro filhos mais velhos trabalhavam e entregavam todas as semanas o cheque ao meu pai durante vários anos, para sustento da família.

Outra coisa que acho ridícula no sistema de emigração Americana: uma pessoa que viva em Portugal e que se queira juntar à sua família nos Estados Unidos, tem de esperar uma média de doze anos para obter o Visto. Isto passa-se também com outros países. Por sua vez, os imigrantes ilegais, com o apoio dos esquerdistas radicais, podem entrar na Califórnia – neste Estado designado “Santuário” por eles.

Quando chegámos à Califórnia, parte da nossa família já cá vivia há alguns anos. Eles diziam-nos que o partido democrata era o partido dos pobres, que era um partido que tinha mais compaixão pelo povo. Com o passar do tempo vi que não era verdade, aliás era ao contrário.

Alguns exemplos: O Senador Joe Biden, de Maryland, Vice-Presidente de Obama e futuro Presidente dos EUA, segundo o jornal USA Today, entre 1989 e 1999, durante 10 anos ofereceu uma média de $369 dólares por ano para organizações de caridade. Eu, um humilde e modesto dentista, doava anualmente muitas vezes mais para a comunidade onde estava inserido do que este Senador.

Nessa altura, dois terços das famílias americanas, doavam uma média de $2,047 dólares por ano para organizações de caridade. O Presidente Trump tem oferecido o seu salário anual total de 400 mil dólares para organizações sem fins lucrativos. Nunca soube de Presidente nenhum dos EUA fazer isto, oferecer o seu salário todo durante quatro anos.

Talvez nunca ouviram nada sobre isto, porque mais de 90 por cento dos órgãos de comunicação social na América eram contra o Trump, o que informavam era quase tudo negativo. Nunca vi um Presidente dos EUA ser tão odiado pela “media” como Trump. Por conseguinte, a imprensa e a televisão, em conjunto com o partido democrata, começaram, desde o primeiro dia em que foi eleito Presidente, a dizer mentiras, meias verdades, distorcendo os factos, com a intenção de o menosprezar, humilhar e ridicularizar. Como resultado, alguns Americanos acreditavam nos “Fake News”, bem como o povo de outros países, incluindo Portugal. Quando eu ia a Portugal, ficava perplexo com a atitude negativa que os Portugueses tinham sobre Trump. Por isso, os Portugueses, bem como o povo de outros países da Europa, têm uma ideia errónea de Trump. Odeiam-no porque o que sabem sobre ele é o que veem ou leem nos “Fake News”.

Vejo as notícias de Portugal quase todos os dias na RTP Internacional e recebo vários jornais de Portugal continental e alguns dos Açores. Destes jornais, alguns trazem notícias dos “Fake News”, isto é, artigos falsos sobre Trump. As notícias transmitidas na RTP Internacional também algumas vezes são “one sided”, em especial as notícias transmitidas dos jornalistas portugueses de Washington DC. Tenho notado que estes, muitas vezes, só entrevistam indivíduos da Esquerda. Para as pessoas em Portugal estarem mais bem informadas devem ouvir os dois lados, para terem uma noção verdadeira dos acontecimentos.

De toda a imprensa que tenho lido de Portugal, a que li mais com “Fake News”, foi uma revista, do dia 8 de outubro de 2020. Não menciono o nome da revista porque não quero fazer publicidade de um órgão de comunicação social que escreve artigos falsos, os quais posso provar, e que podem ser prejudiciais para a nossa sociedade. Muitas das afirmações sobre Trump foram copiadas de um jornal de Washington DC, e de outros “Fake News”, pelo que posso provar muitas destas mentiras. Isto é o cúmulo da ignorância. Estes jornalistas deviam ter vergonha de escrever afirmações falsas sobre Trump. O mais absurdo e ridículo que escreveram foi que Trump já tinha dito mais de 20 mil mentiras durante a sua Presidência. Aristóteles disse um dia: “O ignorante afirma, o sábio duvida e o sensato reflete”.

Sei que todos os Presidentes mentem, incluindo Trump. Contudo, não 20 mil vezes.

Posso provar que o Presidente Obama também mente. Quando introduziu o Obama Care, Sistema de Saúde, ele dizia: “Podem continuar com o seu médico”. E “vão pagar muito menos mensalmente”. Pois, um membro da minha família, não pôde continuar com o seu médico e teve de pagar três vezes mais do que costumava pagar. Também a sua mulher, Michelle Obama, mente. Este ano, na convenção dos Democratas, durante o seu discurso, ouvi-a dizer que “as gaiolas na fronteira com o México para meter as crianças cujos pais não podiam estar com elas, foram construídas por Trump”. A verdade é que foram construídas por Obama em 2014.

Durante os quatro anos da Presidência de Trump, o partido democrata sempre tentou fabricar mentiras para o deitar abaixo e para o destruir, o que nunca aconteceu. Como podem ver, Trump esteve quase a ser reeleito porque teve cerca de 70 milhões de votos, vários milhões a mais do que em 2016.

O Trump é um “businessman”, não um político. Tem uma personalidade agressiva, às vezes diz coisas que não devia dizer. Contudo, para mim, o mais importante são as suas ações. Por exemplo: prometeu mudar a Embaixada dos EUA em Tel Aviv, Israel, para Jerusalém, e fê-lo no primeiro ano da sua Presidência. Vários dos seus antecessores Republicanos e Democratas prometeram, e não tiveram a coragem de o fazer. E muitas outras promessas que fez e foram cumpridas…

O atual Partido Democrata não é o mesmo de John F. Kennedy, ou o Partido de há 50 anos, quando cheguei à Califórnia. Hoje, é um partido mais à esquerda, vingativo, que fará tudo, mesmo mentir, para alcançar o seu objetivo. Um bom exemplo é o “Impeachment” de Trump: Os Democratas inventaram mentiras para o destruir e não conseguiram nada, porque nada foi provado contra Trump durante o “Impeachment”.

 

Os Democratas culpam Trump pela elevada mortalidade do Coronavirus

Os Democratas dizem que foi por culpa de Trump que morreram mais pessoas durante a pandemia do Coronavírus, o que não é verdade.

A primeira pessoa infetada nos EUA pelo Coronavírus, foi no dia 21 de janeiro de 2020. No dia 31 de janeiro, 10 dias depois, Trump cancelou todos os voos da China para os EUA.

Nancy Pelosi, “the speaker of the House” e outros Democratas, chamaram racista e xenófobo a Trump, por ter cancelado os voos da China. Se Trump não tivesse cancelado os voos, mais pessoas provavelmente teriam morrido.

No dia 24 de fevereiro de 2020, eu vi Nancy Pelosi a ser entrevistada pela TV nas ruas de Chinatown, em São Francisco, convidando as pessoas a irem fazer compras no Chinatown, cumprimentando e abraçando as pessoas e dizendo que era seguro. E agora dizem que morreu muita gente por culpa do Trump. Que hipocrisia.

 

Outras razões que me levaram a votar em Trump

O que vou mencionar brevemente são coisas que Trump fez a fim de “to make America Great Again”. Alguns dados que tenho referido neste artigo, sem citação, e os que vou mencionar, foram retirados do livro “Blitz”, do escritor David Horowitz, “a New York Times Bestselling Author”, recentemente publicado.

Trump substituiu o acordo “Nafta”, entre o México, Estados Unidos e Canada, o qual estava a favorecer mais o México e o Canada do que os EUA.

Reformulou a Balança Comercial, “Trade”, entre a China e os EUA, que apresentava sempre biliões de dólares mensais a favor da China.

Os EUA registaram o desemprego mais baixo dos últimos quase 50 anos, antes da pandemia: 3,5%, empregando mais Negros, Hispânicos, Mulheres e Jovens.

A Bolsa, “Stock Market”, aumentou consideravelmente, mais de 30% nos últimos três anos. Posso provar com o meu portfolio.

Trump construiu parte do muro na fronteira com o México, o qual estava nos planos dos Presidentes Bush e Obama, e nunca tinha sido construído, prevenindo a entrada global de drogas e criminosos.

Combateu o terrorismo global eficazmente. Ex. ISIS.

Baixou um dos maiores impostos às empresas pequenas e classe média, não apenas às empresas grandes.

Possibilitou que mais de três milhões de Americanos não necessitassem de usar senhas para comprar comida.

Saiu do Acordo de Paris, que era uma desvantagem para os EUA, porque a China e a India estão pelo menos 10 anos atrás dos EUA em relação à poluição do ambiente. Manter-se no Acordo seria prejudicial para a economia americana.

Cancelou o acordo com o Irão, em maio de 2018, no qual Obama ofereceu ao Irão 150 biliões de dólares, uma das maiores vergonhas de Obama, na minha opinião.

Trump apoiou mais a comunidade negra e as suas Universidades em três anos e meio do que Obama em oito.

O acordo da Nato estipula que todos os membros devem pagar 2% do seu GDP, (orçamento) para a manutenção do mesmo. Muitos dos países não estavam a pagar o estipulado, incluindo Portugal e a Alemanha, o país mais rico da Europa. E os EUA estavam a pagar mais desde os anos anteriores aos presidentes Bush e Obama. O Presidente Trump fê-los pagar o que era devido. Por isso muitos Chefes de Estado não gostam dele. Porque ele não se deixa enganar. “America First”.

Quando o Presidente Trump foi eleito em 2016, ouvi um dos meus amigos dizer: “O Trump não é o meu Presidente porque não votei por ele”. Eu também não votei por Joe Biden, mas ele é e será o meu Presidente porque foi eleito com a maioria dos votos. Desejo-lhe muita saúde e que governe o melhor que possa, para que este país, que me deu uma oportunidade, continue a ser uma das maiores potências do mundo.

 

Manuel da Silva Bettencourt

Reside há 50 anos na Califórnia

 

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