DG | Harald Hoffmann

Pianista Maria João Pires toca na Philharmonie de Paris no dia 20 de setembro

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A pianista portuguesa Maria João Pires fará cerca de 40 concertos até junho de 2023, a solo e com várias formações. A editora discográfica Deutsche Grammophon anunciou que Maria João Pires, 78 anos, vai atuar sobretudo na Europa, mas terá duas breves passagens pela Coreia do Sul e pelos Estados Unidos.

No dia 20 de setembro está programada na Philharmonie de Paris, onde vai tocar o Concerto n°3 para piano de Beethoven, acompanhada pela Orchestre Neojiba, dirigida pelo maestro Ricardo Castro.

Aliás, Maria João Pires regressa à Philharmonie de Paris no dia 31 de janeiro de 2023.

Está também anunciado um concerto a 6 de outubro, no Auditorium Rainier III, em Monte Carlo, Monaco, e outro a 17 de abril de 2023 na Halle aux Grains, em Toulouse.

No dia 15 de junho, Maria João Pires vai tocar o Concerto n°9 K. 271 para piano de Mozart, na Maison de la Radio France, em Paris 16, acompanhada pela Orchestre National de France, dirigida pelo maestro Trevor Pinnock.

Esta digressão da pianista portuguesa vai passar também pela Suíça, Polónia, Alemanha, Bélgica, Países Baixos, Reino Unido, Espanha e Portugal.

 

A mais internacional das pianistas portugueses

Maria João Pires nasceu em Lisboa, em 23 de julho de 1944. É a mais internacional e reputada dos pianistas portugueses, com um percurso artístico que remonta a finais dos anos de 1940, quando se apresentou pela primeira vez em público, aos quatro anos.

Entre os prémios conquistados pelo talento artístico contam-se o primeiro prémio do concurso internacional Beethoven (1970), o prémio do Conselho Internacional da Música, pertencente à organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO, 1970) e o Prémio Pessoa (1989).

Na década de 1970, o seu nome tornou-se recorrente nos programas das principais salas de concerto a nível mundial e nos catálogos das principais editoras de música clássica: a Denon, primeiro, para a qual gravou a premiada integral das Sonatas de Mozart (1974); a Erato, a seguir, nos anos de 1980, onde deixou Bach, Mozart e uma das mais celebradas interpretações das “Cenas Infantis”, de Schumann; e depois a Deutsche Grammophon, a partir de 1989.

Maria João Pires fundou ainda, em 1999, o Centro Belgais para o Estudo das Artes, em Escalos de Baixo, Castelo Branco, um projeto educativo, pedagógico e cultural dedicado à música.

Em 2018, o projeto foi renovado e reativado como Centro de Artes de Belgais, disponibilizando retiros musicais, espaço para atuações e oficinas de música.

 

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