Dinheiro contrafeito apreendido pela Polícia Judiciária na Operação Deep Money, no edifício-sede da Polícia Judiciária, em Lisboa, 9 de setembro de 2019. Através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e com a colaboração da EUROPOL, a Polícia Judiciária desmantelou uma das maiores redes de contrafação de moeda da Europa, numa operação em que foram detidas cinco pessoas e apreendidas mais de 1.800 notas falsas de 50 e de 10 euros. MÁRIO CRUZ/LUSA Lusa/Mário Cruz

PJ portuguesa desmantelou rede de contrafação de moeda que passou pela França

A Polícia Judiciária portuguesa desmantelou uma das maiores redes de contrafação de moeda da Europa, numa operação em que foram detidas cinco pessoas e apreendidas mais de 1.800 notas falsas de 50 e de 10 euros. Uma rede que passou pela França.

As notas contrafeitas foram apreendidas em praticamente todo o espaço europeu, com maior incidência em França, Alemanha, Espanha e Portugal, atingindo um valor superior a 1 milhão e 300 mil euros.

Em comunicado, a PJ explicou que, através da Unidade Nacional de Combate à Corrupção e com a colaboração da EUROPOL, desmantelou a rede de contrafação de moeda falsa, comercializada através da designada ‘darknet’, numa operação que envolveu oito buscas, domiciliárias e não domiciliárias.

Foram apreendidas na operação ‘Deep Money’ 1.833 notas falsas (1.290 notas de 50€ e 543 de 10€), num total de 69.930,00€, bem como “diversos objetos relacionados com a produção das notas, nomeadamente computadores, impressoras, papel de segurança com incorporação de filamento de segurança, hologramas e bandas holográficas autoadesivas, tintas ultravioleta e tinteiros”.

Foram detidas cinco pessoas, três homens e duas mulheres, com idades compreendidas entre os 26 e os 63 anos, pelos crimes de contrafação de moeda e associação criminosa. O líder do grupo criminoso era um cidadão português residente da Colômbia, que foi detido no âmbito de um mandado de detenção Internacional.

Entre as cinco pessoas detidas e já com medidas privativas da liberdade, estão cidadãos portugueses e franceses.

O presumível líder deste grupo criminoso, um cidadão português residente na Colômbia desde meados de 2018 e com antecedentes por crimes diversos, foi detido nesse país no âmbito de um Mandado de Detenção Internacional emitido pelas autoridades portuguesas, na sequência de estreita colaboração com as autoridades colombianas.

A Polícia Judiciária (PJ) alertou que ainda estão a circular várias centenas de notas falsas.

 

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