Lusa | André Kosters

Primeiro Congresso mundial das redes da Diáspora vai ter lugar em julho, no Porto

O Ministro dos Negócios Estrangeiros anunciou que vai organizar no dia 20 de julho deste ano, na cidade do Porto, o Primeiro Congresso mundial das redes da Diáspora.

“É o culminar do trabalho que tem sido feito nos Encontros de investidores da diáspora, nos Diálogos com as Comunidades que têm sido organizados em várias capitais, nos encontros em que tenho participado sempre que posso com estudantes e pós graduados, nos encontros do Conselho das Comunidades portuguesas,… queremos que no mês de julho tudo isto se reúna para pensarmos no futuro da nossa relação com a diáspora” explicou o Ministro Augusto Santos Silva questionado pelo LusoJornal.

O Ministro dos Negócios Estrangeiros explicou que Portugal tem, na cena internacional, três grandes trunfos. “O primeiro é ser um país que tem uma posição clara e transparente e é respeitado por isso. O segundo é ser a pátria de uma língua que é a língua mais falada no hemisfério sul, é uma das 5 línguas mais faladas em todo o mundo e é falada hoje por 260 milhões de pessoas como língua materna. E o terceiro grande trunfo é que nós somos 15 milhões de pessoas, cinco milhões das quais vivem no estrangeiro, em 175 países diferentes do mundo”.

“Nunca estive em nenhum país, com nenhum Ministro dos Negócios Estrangeiros – e já encontrei dezenas – que me dissesse que tem um problema com a nossa Comunidade, que a nossa gente se porta mal, que não se integra, que a nossa gente cria dificuldades ou distúrbios, pelo contrário, o que eu ouço é que os Portugueses estão muito bem integrados, os Portugueses estão a participar nas atividades públicas dos países de residência, que confiam e acreditam nos Portugueses” disse o Ministro dos Negócios Estrangeiros.

Por isso, Augusto Santos Silva disse ao LusoJornal que “da mesma forma que eu participo nas Nações Unidas, na União Europeia, em todas as instituições internacionais em que posso fazer valer a transparência da política portuguesa, da mesma forma que participo em todas as cátedras, em assembleias, em que se pode puxar pelo ensino do português, tenho também muito gosto em participar numa reunião em que o objetivo essencial é de perceber como nós podemos valorizar agora e no futuro a nossa diáspora e o que ela nos trás”.

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