Conselho Consultivo do Consulado de Paris: Conselheiros preocupados com ensino da língua e eleições europeias

Reuniu no sábado passado, dia 23 de março, o Conselho Consultivo da área Consular de Paris. A reunião foi, como habitualmente, presidida pelo Cônsul Geral António de Albuquerque Moniz, na presença do Adido Social Joaquim do Rosário, da estagiária do serviço social e cultural do Consulado, Rita Figueiredo, e da Coordenadora do ensino de português em França, Adelaide Cristóvão, membro inerente deste Conselho consultivo.

Participaram na reunião quase todos os membros do Conselho: a radialista Fátima Sampaio de Soissons, a investigadora Ana Rita Furtado, a empresária Beatriz Peixoto de Rouen, o dirigente associativo de Nantes Manuel Ferreira, o radialista Mário Bessa de Lille, o arquiteto Paulo Paixão, o jornalista Carlos Pereira, o Padre Nuno Aurélio e o ex-Provedor da Santa Casa da Misericórdia de Paris, Joaquim Sousa.

A reunião foi mais curta do que habitualmente, porque foi completada com a apresentação do programa “Estudar em Portugal”, na presença do Secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, mas dividiu-se essencialmente em três partes:

Numa primeira parte foi feito o balanço “bastante positivo” das atividades do Consulado Geral, durante o ano 2018. Todos concordaram que foi um bom ano para o Consulado, com um aumento significativo dos atos consulares, com uma modernização constante do equipamento e a continuação da adaptação dos serviços descentralizados. De notar que apenas deram entrada 9 reclamações ao serviço, durante o ano.

Numa segunda parte foi abordada a recente reforma liceal francesa que deixa a língua portuguesa fora das “áreas específicas” do BAC. Todos os Conselheiros mostraram preocupação pela forma como a França está a tratar a língua portuguesa, apesar de ter sido admitida recentemente como país observador da CPLP e apesar da forte Comunidade portuguesa residente em França.

Por fim, foram abordados os próximos atos eleitorais, nomeadamente as próximas eleições europeias. Os Conselheiros foram postos ao corrente das dificuldades técnicas levantadas pela Comissão Nacional de Eleições em serem organizadas assembleias de voto fora dos locais habituais (Paris, Orleães e Tours), tendo os Conselheiros demonstrado o seu descontentamento com esta situação.

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