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A Coordenação das Coletividades Portuguesas em França lançou um apelo às associações lusófonas para enviarem um pedido conjunto de esclarecimento sobre as posições dos candidatos presidenciais em relação à imigração e ensino de português no país.
“Há hoje uma questão muito importante em França que se coloca com o aumento do populismo e nós, como dirigentes associativos, sabemos do papel importante que a imigração tem na sociedade. Ela traz riqueza”, disse Marie-Hélène Euvrard (na foto), Presidente da Coordenação das Coletividades Portuguesas em França (CCPF), em declarações à Lusa.
O apelo foi lançado no sábado, no encontro das associações cabo-verdianas, que decorreu na Mairie do 11º bairro de Paris. A CCPF diz-se preocupada com “as diferentes correntes” políticas em França que se mostram contra a imigração, com alguns candidatos às eleições presidenciais de abril de 2022 a defenderem posições extremistas.
“A CCPF está preocupada com a situação e diferentes correntes que hoje se apresentam à população e achamos importante dar pistas à comunidade lusófona para compreenderem as mensagens dos diferentes candidatos e ajudá-los a descodificá-las”, defendeu a dirigente associativa.
Também o ensino da língua portuguesa em França preocupa esta instituição, já que encontra cada vez mais bloqueios nas escolas gaulesas. “Nós, que promovemos a língua portuguesa, somos confrontados com um certo número de bloqueios que são inaceitáveis, já que tanto o alemão como o espanhol passam à frente do português nas escolas francesas”, explicou Marie-Hélène Euvrard.
Os questionários devem seguir para todos os candidatos que já apresentaram oficialmente a sua candidatura e as respostas serão depois publicadas pela CCPF, ficando disponíveis para a Comunidade portuguesa e para todas as Comunidades lusófonas.
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