Governo vai apoiar cerca de 30 órgãos de comunicação social na diáspora

Cerca de 30 órgãos de comunicação social na diáspora vão receber apoio do Governo para minimizar os impactos da pandemia de Covid-19, anunciou ontem a Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas.

Berta Nunes falava na audição que decorre na Comissão de Negócios Estrangeiros e Comunidades Portuguesas, na qual tem enumerado os vários apoios do Estado às Comunidades portuguesas.

Um desses apoios destina-se aos órgãos de comunicação social na diáspora, que atravessam grandes dificuldades e correm mesmo o risco de encerrar, o que levou o Governo a elaborar um conjunto de apoios.

Esses apoios são semelhantes aos destinados à comunicação social em Portugal, no valor de 15 milhões de euros, mas fazem parte de um programa específico, no valor de 200 mil euros.

Aos Deputados, Berta Nunes revelou ontem que irão ser apoiados por este programa cerca de 30 órgãos de comunicação social na diáspora que cumpram determinados critérios.

Entre esses critérios, os órgãos de comunicação social terão de existir há mais de dois anos, terem sede nos países onde trabalham com a Comunidade, serem em português (pelo menos 50%) ou bilingue e tratarem temas do interesse geral da Comunidade, promovendo a ligação à Comunidade e a Portugal.

A Secretária de Estado reconheceu que estes órgãos de comunicação social necessitam de mais apoios, mas sublinhou que esta ajuda visa agora impedir o seu fecho, admitindo que outras medidas poderão ser equacionadas no futuro.

Sobre o já anunciado apoio social extraordinário que o Governo está a preparar para apoiar as Comunidades portuguesas, através das associações que trabalham nesta área, Berta Nunes disse que o mesmo já foi aprovado.

A Secretária de Estado das Comunidades Portuguesas referiu-se ainda à vinda dos emigrantes a Portugal durante o verão, afirmando que “Portugal quer que os seus emigrantes venham nas férias”.

Berta Nunes disse que no início de julho, altura em que os emigrantes costumam começar a chegar a Portugal para passarem férias, deverão existir menos restrições de circulação na Europa.

 

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