Monumento português de Champigny foi vandalizado

O monumento ao antigo Senador-Maire de Champigny-sur-Marne, Louis Talamoni, inaugurado com pompa e circunstância no dia 11 de junho de 2016 pelo Presidente da República Portuguesa Marcelo Rebelo de Sousa e pelo Primeiro Ministro António Costa, foi vandalizado e roubaram uma das mãos que suportam os livros da obra realizada pelo escultor Louis Molinari.

«Estamos indignados» diz Valdemar Francisco, Presidente da associação «Les Amis du Plateau», que decidiu erguer este monumento em Champigny, perto do sítio onde esteve o maior «bidonville» da Europa, nos anos 60, e onde aliás viveu Valdemar Francisco e milhares de outros Portugueses.

O monumento presta homenagem ao antigo Maire de Champigny, por ter ajudado a Comunidade portuguesa que residia no «bidonville», mas também presta homenagem à Comunidade portuguesa que ali viveu.

«Para que servirão as mãos que foram vandalizadas e roubadas?» pergunta Valdemar Francisco. «Digam-nos onde estão as mãos para nós passarmos recuperá-las. Fariam uma boa ação».

Não muito longe daquele monumento, já o então Embaixador de Portugal em França, António Monteiro, tinha inaugurado um outro monumento de homenagem aos Portugueses que emigraram para França. O monumento foi criado pelo escultor Rui Chafes e poucos dias depois de ter sido inaugurado, também foi vandalizado e teve de ser reparado.

Na altura as autoridades municipais ainda alegaram que o monumento era «frágil» e caiu com o vento, mas na Comunidade portuguesa os comentários de que teria sido vandalizado foram unânimes.

 

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